ESPECIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA PRODUTIVA NAS REGIÕES GEOGRÁFICAS INTERMEDIÁRIAS DO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.30681/rbegdr.v3i1.13046Palavras-chave:
Desenvolvimento Regional, Análise Regional, Economia Regional, Disparidades Regionais, Economia BrasileiraResumo
Este artigo analisa especialização da estrutura produtiva nas regiões geográficas intermediárias do Sul do Brasil entre 2015 e 2021. Utiliza-se o Quociente Locacional, medida de reestruturação e especialização internacionalmente consolidada para identificar as especializações e as mudanças das estruturas produtivas regionais. Os resultados ressaltaram as alterações do perfil produtivo de cada região intermediária do sul do Brasil, sendo a Região Intermediária de Criciúma a que apresentou o maior número de subsetores com alta especialização. Em relação aos empregos formais, foi possível perceber que, entre 2015 e 2018, os estados do Paraná e Rio Grande do Sul perderam vagas, porém entre 2018 e 2021 houve uma retomada do crescimento, com um aumento de 6,06% no nível do emprego formal. O subsetor de Fabricação de Produtos Alimentícios apresentou melhoras expressivas em algumas regiões, com destaque para a região de Chapecó (SC), Cascavel (PR), Maringá (PR) e Londrina (PR), o que demonstra o fortalecimento do sul do Brasil na produção de alimentos.
Downloads
Referências
ALVES, L. R. Especialização produtiva e desenvolvimento econômico regional. In: PIACENTI, C. A.; LIMA, J. F. de; EBERHARDT, P. H. de C. (org.). Economia e Desenvolvimento Regional. Foz do Iguaçu: Parque Itaipu, 2016, p. 69 – 79.
ALVES, L. R. Especialização e estrutura produtiva na análise regional do estado do Paraná. Informe GEPEC, v. 26, n. 2, p. 9–29, 2022. DOI: 10.48075/igepec.v26i2.28307.
ALVES, L. R. Indicadores de localização, especialização e estruturação regional. In: (Orgs). PIACENTI, C. A.; FERRERA DE LIMA, J. Análise regional: metodologias e indicadores. F. Curitiba: Camões. 2012. 134 p.
ALVES, L. R. Reestruturação produtiva e desenvolvimento local. Tese de Doutorado em geografia. Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2016b.
BEGNINI, S.; CARVALHO, C.E. Identificação de clusters industriais: um estudo quantitativo no estado de Santa Catarina. Revista Interações., v. 22, p. 489-512. 2021.
CAVALCANTE, L.R.; ARAÚJO, B.C. Liderança de mercado na indústria automobilística brasileira: o caso da Marcopolo. Texto para discussão / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Brasília: Rio de Janeiro: Ipea, 1990.
DUARTE, T. S.; MARZULLO, M.; SCHUMANN, E. Muito além da pandemia: a história crise no mercado de trabalho formal e os impactos da COVID-19 nos empregos do Rio Grande do Sul. Revista GEOgraphia, vol. 23, n. 51, 2021.
EBERHARDT, P.; CARDOSO, B. Perfil locacional do emprego formal nas microrregiões do Rio Grande do Sul: 2004/2014. Desenvolvimento Regional em Debate, vol. 7, n. 1, 2017. DOI: 10.24302/drd.v1i1.1405.
FERRERA DE LIMA J. O espaço e a difusão do desenvolvimento econômico regional. In: PIACENTI, C.A.; FERRERA DE LIMA, J.; EBERHARD, P.H.C., ALVEZ, L.R. Economia e Desenvolvimento Regional. Foz do Iguaçu: Parque Itaipu, 2016.
HADDAD, P. R. Medidas de localização e de especialização. In: HADDAD, P. R. et al. (Org.). Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB-ETENE, 1989.
MATTEI, T.F.; MATTEI, T.S. Métodos de Análise Regional: um estudo de localização e especialização para a Região Sul do Brasil. Revista Paranaense de Desenvolvimento, v. 38, p. 227-243, 2017.
MATTEI, T.F.; CUNHA, M.S. A crise econômica brasileira e seus efeitos sobre o emprego formal: uma decomposição Shift-Share estocástica. Revista Orbis Latina, v. 10, n. 1, 2020.
MATTEI, L.; HEINEN, V.L.; FRONZA, M.V.C. Evolução e Distribuição dos Vínculos Formais de Trabalho nas Mesorregiões de Santa Catarina entre 2001 e 2017. Textos de Economia, v. 24, n.1, p. 01-27, 2021.
NAGEL PAIVA, C. A.; JANNUZZI, P. Indicadores socioeconômicos e análise regional: fundamentos da centralidade do quociente. Informe GEPEC, v. 26, n. 3, p. 378–399, 2022. DOI: 10.48075/igepec.v26i3.29569.
PIFFER, M. Reestruturação espacial e produtiva no Oeste Paranaense no início do século XXI. Informe GEPEC, v. 27, n.2, 2023.
PINHEIRO, F.A. Indústria, agricultura e serviços na economia Catarinense: do desenvolvimento regional a formação de Arranjos Produtivos Locais. Dissertação (Mestrado em Economia – PUC-RS), 2010.
POSSAMAI, A.C. O Setor Têxtil de Santa Catarina na BMF&BOVESPA. Revista Eletrônica do Alto Vale do Itajaí, v. 2, n. 2, 2013.
RAUPP, F. M.; BEUREN, I.M. Metodologia da pesquisa aplicável às Ciências Sociais. In: BEUREN, I. M. (Org.) Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, p. 76-97, 2013.
SILVA, A. C.; FERRERA DE LIMA, J. O Conceito de ruptura estrutural no desenvolvimento econômico regional. Pensamento Plural, n. 15, p. 133-149, 2014.
SILVA, R.T.C.; PAULA, R.Z.A.; NEDER, H.D. Evolução do Emprego Formal no Maranhão no Período 2006-2016. Revista Políticas Públicas, 2021.
SOUZA, C. C. G. de; ALVES, L. R. A Especialização e a reestruturação produtiva das atividades econômicas entre as mesorregiões do Brasil entre 2000 a 2009. Informe GEPEC, v. 15, n. 3, p. 145–161, 2011. DOI: 10.48075/igepec.v15i3.6276.
SPEROTTO, F. Q. Setor moveleiro brasileiro e gaúcho: características, configuração e perspectiva. Industria Comercio FEE, v. 45, n. 4, p. 43-60, 2018.
VIEIRA, R. M.; MISSIO, F. J. Padrão de concentração e grau de especialização do emprego nas microrregiões do estado de Mato Grosso do Sul (1990-2010). Informe GEPEC, v. 17, n. 2, p. 40–56, 2014. DOI: 10.48075/igepec.v17i2.7993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos de Gestão e Desenvolvimento Regional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar de forma gratuita, a produção da comunidade científica ao público, proporciona maior democratização do conhecimento. A política é Acesso Aberto.
Adotamos a licença CC Attribution-NonCommercial 4.0, a qual permite o compartilhamento, uso, citação, adaptação, desde que citada fonte e não alterada a licença inicial. O uso da publicação para fins comerciais não é permitido. Dessa maneira não são cobradas nenhum tipo de taxa na revista.
