ÁREAS PROTEGIDAS: O PAPEL DAS RPPNS NAS ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/rbegdr.v4i2.13553

Palavras-chave:

Desmatamento; Mato Grosso; Áreas protegidas; Sustentabilidade.

Resumo

Tendo em vista a crescente preocupação atrelada a finitude dos recursos naturais, alguns caminhos são traçados como estratégias para combater as problemáticas ambientais, como a do desmatamento e suas consequências. Umas dessas estratégias são evidenciadas pela implantação de áreas protegidas, como: as Reservas de Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs. O objetivo do estudo é destacar a importância das RPPNs tendo em vista a necessidade da ampliação das áreas protegidas do país visando a conservação da Amazônia, evidenciando o caso do estado de Mato Grosso.  A metodologia empregada foi a qualitativa, através de uma revisão bibliográfica, documental e pesquisa exploratória, utilizou-se também o software QGIS para a representação e dados espaciais. Os resultados demonstraram que em Mato Grosso existem 20 RPPNs, 14 federais e 6 estaduais, além de promoverem as áreas preservadas no estado, as RPPNs auxiliam em programas de educação ambiental, ecoturismo e conservação da biodiversidade.

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Biografia do Autor

  • Alessandra Maria Filippin dos Passos Santos, UNEMAT

    Doutora em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Pará - UFPA, mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Mato Grosso, especialista em Gestão Pública pelo Instituto Federal do Mato Grosso, economista graduada pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Atua na linha de pesquisa análise socioambiental do Pantanal, Amazônia e Cerrado com ênfase em políticas públicas, setor de base florestal, manejos florestais e desmatamento na Amazônia.

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Publicado

2025-04-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ÁREAS PROTEGIDAS: O PAPEL DAS RPPNS NAS ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE MATO GROSSO. (2025). Revista Brasileira De Estudos De Gestão E Desenvolvimento Regional, 4(2), 30-42. https://doi.org/10.30681/rbegdr.v4i2.13553