VISIBILIDADES NA FRONTEIRA: UM ENSAIO PARA UM EXERCÍCIO DECOLONIAL

Autores

  • Sônia Maria de Campos Escola Estadual Onze de Março, Cáceres-MT
  • Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira Ensino em Contexto Intercultural Indígena (PPGECII)

DOI:

https://doi.org/10.30681/rcc.v4i17.13198

Palavras-chave:

Fronteiras; Colonialidades; Decolonialidade

Resumo

A fronteira entre Brasil e Bolívia compartilha aspectos culturais diversos, como etnias, línguas, e modos de viver; os moradores que compõem esse espaço têm nacionalidade brasileira, boliviana e também acolhe o povo Chiquitano e pessoas denominadas como “bugres”. O objetivo do texto é discutir as diferentes compreensões de fronteira problematizando os processos coloniais e os exercícios decoloniais dos significados do lugar e das relações neste espaço. Para a construção textual, metodologicamente, fez-se uso de pesquisas bibliográficas com reflexões a partir das abordagens da pesquisa qualitativa em cunho. Compreendemos que a fronteira é além de um território de vizinhanças, mas coadunam relações econômicas, políticas, e neste lócus a episteme e a forma de compreendê-la se alinha aos preceitos de diferentes colonialidades.

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Biografia do Autor

  • Sônia Maria de Campos, Escola Estadual Onze de Março, Cáceres-MT

    Mestranda em Educação pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Professora na Escola Estadual Onze de Março, Cáceres-MT.

  • Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira, Ensino em Contexto Intercultural Indígena (PPGECII)

    Doutora e Mestra em Educação, Professora da Universidade do Estado de Mato Grosso, curso de licenciatura em Pedagogia e professora dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) e em Ensino em Contexto Intercultural Indígena (PPGECII).

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Recebido: 01/12/2024

Aprovado: 02/12/2024

Publicado: 20/12/2024

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Publicado

2024-12-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Campos, S. M. de ., & Ferreira, W. A. de A. . (2024). VISIBILIDADES NA FRONTEIRA: UM ENSAIO PARA UM EXERCÍCIO DECOLONIAL. Revista De Comunicação Científica, 4(17), 192-207. https://doi.org/10.30681/rcc.v4i17.13198