UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA: UMA RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO
Resumo
No que se refere ao ensino de Ciências e aulas práticas, principalmente em Ciências, Biologia e Matemática, ainda há um longo caminho a percorrer. Em vista disso, e buscando contribuir para mostrar a importância do espaço laboratorial escolar, o presente trabalho visa elaborar um diagnóstico frente à presença desses espaços em escolas, bem como os resultados obtidos quando se há essa interação, podendo ser considerado o tripé no processo de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, neste artigo, refletimos sobre questões de âmbito educacional, mais especificamente, a importância da interdisciplinaridade, aliada a inserção de novas tecnologias, no ensino, sobretudo quando se pensa as práticas de laboratório para o ensino de Ciências e Matemática. Essa reflexão nos permitiu concluir que tratar dessas questões de âmbito educacional abre para pensarmos, também, em resultados estatísticos que dizem sobre o desempenho dos alunos em nível nacional, uma vez que a prática do laboratório das referidas áreas possibilita maior envolvimento e engajamento do aluno, enquanto um sujeito que inicia uma constante busca pelo saber.Palavras-chave: aluno, ensino-aprendizagem, práticas de laboratório, professor.
Downloads
Referências
ABREU, M.D.P. de. Laboratório de Matemática: um espaço para a formação continuada do professor – Dissertação de Mestrado. Santa Maria: UFSM. 1997.
ALENCAR, M.C. de et al. A importância do laboratório de Ciências e sua utilização no segundo segmento do ensino fundamental. 64ª Reunião Anual da SBPC. Núcleo de Estudos Avançados em Educação – NESAE. IF Fluminense – Campos/RJ. 2010.
BEREZUK, P.A.; INADA, P.. Avaliação dos laboratórios de ciências e biologia das escolas públicas e particulares de Maringá. Estado do Paraná. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences Maringá, v. 32, 2010.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ed. Ática, 1998.
BONATTO, A. et al. Interdisciplinaridade no ambiente escolar. IX ANPED Sul. Seminário de pesquisa em educação da região sul. 2012.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. MEC. Brasília, 1997.
BRASIL, Constituição Federal (1988). Paraná: Imprensa Oficial, 2004.
BRITO, L.L. de; SILVA, E.S.; ANDRADE, S. de. O laboratório de ensino de matemática: surgimento, concepções e desafios. V ENID Encontro de Iniciação à Docência da UEPB. 2001.
CARVALHO, A.C. de; PEIXE, B.C.S.. Estudo para diagnóstico dos laboratórios de biologia, física e química: escolas de ensino médio da rede pública estadual do núcleo regional de Curitiba. Gestão de Políticas Públicas no Paraná. 2009.
D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 2012.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra. 1996.
KRASILCHIK, M. O professor e o Currículo das Ciências. EPU/Edusp, 1987. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LABES, Laboratórios escolares. Acesso em 09 de Março de 2016. Disponível em: http://laboratoriosescolares.net/moodle/. Data do blog: 15 Fevereiro 2011, 18h35min.
LABURÚ, C. E.; MAMPRIN, M. I. L. L.; SALVADEGO, W. N. C. Professor das Ciências Naturais e a prática de atividades experimentais no Ensino Médio: uma análise segundo Charlot. Londrina: Eduel. 2011.
LORENZATO, S. Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. In: LORENZATO, Sérgio. Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MEC, Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Ministério da Educação, Brasília 2000.
MICHELS, M. H. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma educacional brasileira que atribuem contornos à organização escolar. Rev. Bras. Educ. 2006, vol.11, n.33, pp. 406423.
NASCIMENTO, A. M. D. et al. Parasitologia Lúdica: O jogo como agente facilitador na aprendizagem das parasitoses. Scientia plena vol. 9, num. 7, 2013.
PIAGET, J. Problemas de Epistemologia Genética. Rio de Janeiro: Forence, 1973.
PINTO, V. F., VIANA, A. P., OLIVEIRA, A. E. A.. Impacto do laboratório didático na melhoria do ensino de ciências e biologia em uma escola pública de campos dos Goytacazes/RJ. Rev. Conexão UEPG. Ponta Grossa, vol. 9 n.1 Jan/Jun 2011.
SOATO, A. M. L.; JÚNIOR, Á. L. Interações discursivas nas aulas de biologia: a elaboração do conceito de fototropismo. VII Enpec Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, 8 de Novembro.
SOUZA, N.C. de; DIAS, V. de M.T.; SCHWANTES, L.. Reflexões sobre o laboratório e o ensino de ciências: experiências a partir do programa observatório da educação. Eixo 02: Políticas de educação básica e de formação e gestão escolar 2009. Disponível em: http://www.laboratoriosescolares.net/moodle/mod/book/view.php?id=21&chapterid=58. Acesso em: 13 de Janeiro de 2016.