Um novo paradigma para a proteção ambiental no Brasil

a sistematização dos instrumentos jurídicos

Autores/as

  • Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani
  • Allívia Rouse Carregosa Rabbani

DOI:

https://doi.org/10.30681/rjv.v1i1.14554

Palabras clave:

instrumentos jurídicos, intervenção do Estado, Direito ambiental

Resumen

Ao longo das últimas décadas, os Estados modernos desenvolveram instrumentos jurídicos para controlar e reduzir os impactos antrópicos negativos no meio ambiente, buscando manter ou melhorar a qualidade de vida da sociedade. O objetivo do estudo é sistematizar os principais mecanismos de intervenção do Estado nos recursos naturais, utilizando como método de pesquisa o levantamento da doutrina internacional e da atual legislação ambiental brasileira. A pesquisa conclui que existem três principais métodos de intervenção estatal no meio ambiente: métodos direitos, indiretos e híbrido. A utilização de um ou outro instrumento dependerá do(s) problema(s) ambiental(is) que se deseja(m) mitigar.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani

    Doutor em Direito pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha (USC), aprovado "cum laude" e doutorado europeu, com revalidação pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Fiscalidade Internacional e Comunitária pela USC. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foi bolsista de Doutorado do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação da Espanha (MAEC-AECID). Professor Associado da Universidade Federal de Sergipe (UFS).  Professor do curso de Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade (PPGES), e no Mestrado do Programa de Ciências e Tecnologias Ambientais (PPGCTA) da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

  • Allívia Rouse Carregosa Rabbani

    Coordenadora do Polo de Inovação Tecnológica (PPITA), Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DInovE/Reitoria), no Instituto Federal de Sergipe (IFS). Doutora em Pesquisa Agrária e Florestal pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, revalidado pela Universidade de Brasília - Doutorado em Agronomia. Mestre em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Referencias

ACKERMAN, B. A. E.; STEWART, R. B. Reforming Environmental Law. Foundations of Environmental Law and Policy. New York: Oxford University Press, 1997.

BUÑUEL GONZÁLEZ, M. Energía, Cambio Climático e Instrumentos de Control. Estudios de Hacienda Pública: Energía, Fiscalidad y Medio Ambiente en España. Madrid: Instituto de Estudios Fiscales, 2002, p. 206 e ss.

CANOTILHO, J. J. G. A Responsabilidade por Danos Ambientais: Aproximação Juspublicística. Direito do Ambiente. Lisboa: INA, 1994.

CANOTILHO, J. J. G. Protecção do Ambiente e Direito de Propriedade: Crítica de Jurisprudência Ambiental. Coimbra: Coimbra Editora 1995.

CARBAJO VASCO, D. La Imposición Ecológica en España: el Caso de la Fiscalidad de las Aguas. Impuestos, n. 21. Madrid: Edilex, 1993, p. 267.

COASE, R. H. The Problem of Social Coast. Journal of Law and Economics, n. 3. Chicago: The University of Chicago Press, out. 1960, p. 1-44.

CROPPER, M. L.; OATES, W. E. Environmental Economics: a Survey. Journal of Economic Literature, vol. 30, n. 2, Bélgica, 1992, p. 675-740.

DALES, J. H. Pollution, Property and Prices. Toronto: University of Toronto Press, 1968.

FISHER, A. C. R. E.; ROTHKOPT, M. Market Failure and Energy Policy. Energy Policy, n. 17, 1989.

GONZÁLEZ FAJARDO, F. Estrategias Reguladoras de Política Ambiental: Controles Directos versus Impuestos. Hacienda Pública Española, n. 104. Madrid: Instituto de Estudios Fiscales, 1987.

HARRIS, J. Environmental and Natural Resource Economics: a Contemporary Approach. 2. ed. Boston: Houghton Mifflin Company, 2006, p. 5-6.

HERRERA MOLINA, P. M.; SERRANO ANTÓN, F. Aspectos Constitucionales y Comunitarios de la Tributación Ambiental: Especial Referencia al Impuesto sobre el Dióxido de Carbono y sobre la Energia. Revista Española de Derecho Financiero, n. 83. Madrid: Civitas, 1994, p. 470

HUBER, P. The Old-New Regulation in Risk Regulation. Virginia Law Review, vol. 69, n. 6. Charlottesville, set. 1983, p. 1025-1107.

KOUTSTAAL, P. R. Tradeable CO2 Emission Permits in Europe: a Study on the Design and Consequences of a System of Tradable Permits for Reducing CO2 Emissions in the European Union. Netherlands: University of Groningen, 1996.

KRÄMER, L. Community Environmental Law: Towards a Systematic Approach. Yearbook of European Law, n. 11. Oxford: Oxford University Press, 1991, p. 161.

LESSER, J. A.; DODDS, D. E. E.; ZERBE JR., R. O. Environmental Economics and Policy. Massachusetts: Readings, 1997.

MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016, pp 189 e ss.

MOTTA, R. S. D.; OLIVEIRA, J. M. D. D. E.; MARGULIS, S. Proposta de Tributação Ambiental na Atual Reforma Tributária Brasileira. Texto para Discussão n. 738. Rio de Janeiro, jun. 2000.

NABAIS, J. C. Direito Fiscal e Tutela do Ambiente em Portugal. Direito Tributário Ambiental. São Paulo: Malheiros, 2005.

OCDE. La Fiscalidad y el Medio Ambiente: Políticas Complementarias. Madrid: Mundi Prensa, 1994.

PAGE, T. Failure of Bribes and Standards for Air Pollution Abatement. Natural Resources Journal, vol. 13. Albuquerque: University of New Mexico, 1973.

PAREJO ALFONSO, A.; JIMENEZ BLANCO, L.; ORTEGA ALVAREZ, L. Manual de Derecho Administrativo. Madrid: Ariel, 1996.

PEARCE, D. An Intellectual History of Environmental Economics. Annual Review of Energy and the Environment, n. 27. El Camino Way, California: Thomson Reuters Journal Citation Reports, 2002, p. 57-81.

PIGOU, A. C. The Economics of Welfare. London: Macmillan, 1920.

RABBANI, R. M. R. A Proteção Constitucional do Meio Ambiente no Brasil: Reflexos do Princípio Internacional do Poluidor-Pagador. BARBOSA, E. M., MEDEIROS, O. D., et. al. (Orgs.) Direito Constitucional e Direito Ambiental: Diálogos Possíveis. São Paulo: Max Limonad, 2015, p. 131-232.

RABBANI, R. M. R. A Tutela Jurídica do Meio Ambiente: o Caso Espanhol. São Cristóvão: UFS, 2013.

RANGEL, P. C. Concertação, Programação e Direito do Ambiente. Coimbra: Coimbra Editora, 1994.

SOARES, C. A. D. O Imposto Ecológico: Contributo para o Estudo dos Instrumentos Económicos de Defensa do Ambiente. Coimbra: Coimbra, 2001, p. 124-125.

STEINZOR, R. Reinventing Environmental Regulation Through the Government Performance and Results Act: Are the States Ready for the Devolution? Washington, DC: Environmental Law Reporter, vol. 29., fev. 1999, p. 113-115.

STEWART, R. B. Markets Versus Environment? Jean Monnet Chair Papers, n. 19. Florence: San Domenico di Fiesole, 1995.

TIETENBERG, T. Environmental and Natural Resource Economics. Glenview: Scott Foresman and Company, 1988.

UNIÃO EUROPEA. Libro Verde sobre el Comercio de los Derechos de Emisión de Gases de Efecto Invernadero en la UE, UE: UE, 08 mar. 2000.

VAQUERA GARCÍA, A. Fiscalidad y Medio Ambiente. Valladoilid: Lex Nova, 1999.

VOGEL, K. La hacienda pública y el Derecho constitucional. Hacienda Pública Española, n. 59. Madrid: Ministério de Economía y Hacienda, 1979, p. 19 e ss.

YEBRA MARTUL-ORTEGA, P. Los fines extrafiscales del impuesto. Tratado de Derecho Tributario. Bogotá: Temis, 2001, p. 355-387.

Publicado

2025-12-09

Cómo citar

Um novo paradigma para a proteção ambiental no Brasil: a sistematização dos instrumentos jurídicos. (2025). Voluntas Revista Jurísica, 1(1), e2025004. https://doi.org/10.30681/rjv.v1i1.14554