Um novo paradigma para a proteção ambiental no Brasil
a sistematização dos instrumentos jurídicos
DOI:
https://doi.org/10.30681/rjv.v1i1.14554Palavras-chave:
instrumentos jurídicos, intervenção do Estado, Direito ambientalResumo
Ao longo das últimas décadas, os Estados modernos desenvolveram instrumentos jurídicos para controlar e reduzir os impactos antrópicos negativos no meio ambiente, buscando manter ou melhorar a qualidade de vida da sociedade. O objetivo do estudo é sistematizar os principais mecanismos de intervenção do Estado nos recursos naturais, utilizando como método de pesquisa o levantamento da doutrina internacional e da atual legislação ambiental brasileira. A pesquisa conclui que existem três principais métodos de intervenção estatal no meio ambiente: métodos direitos, indiretos e híbrido. A utilização de um ou outro instrumento dependerá do(s) problema(s) ambiental(is) que se deseja(m) mitigar.
Downloads
Referências
ACKERMAN, B. A. E.; STEWART, R. B. Reforming Environmental Law. Foundations of Environmental Law and Policy. New York: Oxford University Press, 1997.
BUÑUEL GONZÁLEZ, M. Energía, Cambio Climático e Instrumentos de Control. Estudios de Hacienda Pública: Energía, Fiscalidad y Medio Ambiente en España. Madrid: Instituto de Estudios Fiscales, 2002, p. 206 e ss.
CANOTILHO, J. J. G. A Responsabilidade por Danos Ambientais: Aproximação Juspublicística. Direito do Ambiente. Lisboa: INA, 1994.
CANOTILHO, J. J. G. Protecção do Ambiente e Direito de Propriedade: Crítica de Jurisprudência Ambiental. Coimbra: Coimbra Editora 1995.
CARBAJO VASCO, D. La Imposición Ecológica en España: el Caso de la Fiscalidad de las Aguas. Impuestos, n. 21. Madrid: Edilex, 1993, p. 267.
COASE, R. H. The Problem of Social Coast. Journal of Law and Economics, n. 3. Chicago: The University of Chicago Press, out. 1960, p. 1-44.
CROPPER, M. L.; OATES, W. E. Environmental Economics: a Survey. Journal of Economic Literature, vol. 30, n. 2, Bélgica, 1992, p. 675-740.
DALES, J. H. Pollution, Property and Prices. Toronto: University of Toronto Press, 1968.
FISHER, A. C. R. E.; ROTHKOPT, M. Market Failure and Energy Policy. Energy Policy, n. 17, 1989.
GONZÁLEZ FAJARDO, F. Estrategias Reguladoras de Política Ambiental: Controles Directos versus Impuestos. Hacienda Pública Española, n. 104. Madrid: Instituto de Estudios Fiscales, 1987.
HARRIS, J. Environmental and Natural Resource Economics: a Contemporary Approach. 2. ed. Boston: Houghton Mifflin Company, 2006, p. 5-6.
HERRERA MOLINA, P. M.; SERRANO ANTÓN, F. Aspectos Constitucionales y Comunitarios de la Tributación Ambiental: Especial Referencia al Impuesto sobre el Dióxido de Carbono y sobre la Energia. Revista Española de Derecho Financiero, n. 83. Madrid: Civitas, 1994, p. 470
HUBER, P. The Old-New Regulation in Risk Regulation. Virginia Law Review, vol. 69, n. 6. Charlottesville, set. 1983, p. 1025-1107.
KOUTSTAAL, P. R. Tradeable CO2 Emission Permits in Europe: a Study on the Design and Consequences of a System of Tradable Permits for Reducing CO2 Emissions in the European Union. Netherlands: University of Groningen, 1996.
KRÄMER, L. Community Environmental Law: Towards a Systematic Approach. Yearbook of European Law, n. 11. Oxford: Oxford University Press, 1991, p. 161.
LESSER, J. A.; DODDS, D. E. E.; ZERBE JR., R. O. Environmental Economics and Policy. Massachusetts: Readings, 1997.
MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016, pp 189 e ss.
MOTTA, R. S. D.; OLIVEIRA, J. M. D. D. E.; MARGULIS, S. Proposta de Tributação Ambiental na Atual Reforma Tributária Brasileira. Texto para Discussão n. 738. Rio de Janeiro, jun. 2000.
NABAIS, J. C. Direito Fiscal e Tutela do Ambiente em Portugal. Direito Tributário Ambiental. São Paulo: Malheiros, 2005.
OCDE. La Fiscalidad y el Medio Ambiente: Políticas Complementarias. Madrid: Mundi Prensa, 1994.
PAGE, T. Failure of Bribes and Standards for Air Pollution Abatement. Natural Resources Journal, vol. 13. Albuquerque: University of New Mexico, 1973.
PAREJO ALFONSO, A.; JIMENEZ BLANCO, L.; ORTEGA ALVAREZ, L. Manual de Derecho Administrativo. Madrid: Ariel, 1996.
PEARCE, D. An Intellectual History of Environmental Economics. Annual Review of Energy and the Environment, n. 27. El Camino Way, California: Thomson Reuters Journal Citation Reports, 2002, p. 57-81.
PIGOU, A. C. The Economics of Welfare. London: Macmillan, 1920.
RABBANI, R. M. R. A Proteção Constitucional do Meio Ambiente no Brasil: Reflexos do Princípio Internacional do Poluidor-Pagador. BARBOSA, E. M., MEDEIROS, O. D., et. al. (Orgs.) Direito Constitucional e Direito Ambiental: Diálogos Possíveis. São Paulo: Max Limonad, 2015, p. 131-232.
RABBANI, R. M. R. A Tutela Jurídica do Meio Ambiente: o Caso Espanhol. São Cristóvão: UFS, 2013.
RANGEL, P. C. Concertação, Programação e Direito do Ambiente. Coimbra: Coimbra Editora, 1994.
SOARES, C. A. D. O Imposto Ecológico: Contributo para o Estudo dos Instrumentos Económicos de Defensa do Ambiente. Coimbra: Coimbra, 2001, p. 124-125.
STEINZOR, R. Reinventing Environmental Regulation Through the Government Performance and Results Act: Are the States Ready for the Devolution? Washington, DC: Environmental Law Reporter, vol. 29., fev. 1999, p. 113-115.
STEWART, R. B. Markets Versus Environment? Jean Monnet Chair Papers, n. 19. Florence: San Domenico di Fiesole, 1995.
TIETENBERG, T. Environmental and Natural Resource Economics. Glenview: Scott Foresman and Company, 1988.
UNIÃO EUROPEA. Libro Verde sobre el Comercio de los Derechos de Emisión de Gases de Efecto Invernadero en la UE, UE: UE, 08 mar. 2000.
VAQUERA GARCÍA, A. Fiscalidad y Medio Ambiente. Valladoilid: Lex Nova, 1999.
VOGEL, K. La hacienda pública y el Derecho constitucional. Hacienda Pública Española, n. 59. Madrid: Ministério de Economía y Hacienda, 1979, p. 19 e ss.
YEBRA MARTUL-ORTEGA, P. Los fines extrafiscales del impuesto. Tratado de Derecho Tributario. Bogotá: Temis, 2001, p. 355-387.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Roberto Muhájir Rahnemay Rabbani, Allívia Rouse Carregosa Rabbani

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela citação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
