Falar a língua do outro é o mesmo que ser estrangeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2022v6n2id11225

Palavras-chave:

Línguas Nativas, Língua Portuguesa, Cooficialização

Resumo

 A proposta do texto é fazer uma discussão sobre a cooficialização de línguas dos povos nativos em relação à Língua Portuguesa no Brasil. A questão da cooficialização se inscreve não apenas a resistência, mas, sobretudo a reivindicação do reconhecimento que o monolinguismo oficial, não só silencia outras línguas e povos, mas os tornam estrangeiros em suas terras, obriga-os a ser estrangeiros, também na língua do outros, viver na morada do outro, viver na língua alheia.

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Biografia do Autor

  • Marlon Leal Rodrigues, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

    Graduou-se em Letras (Língua Portuguesa e Literaturas) pela FERP-VR/RJ (1993), hoje UGD-VR ? Universidade Geraldi Di Biasi de Volta Redonda-RJ. Concluiu o Mestrado em Letras (Estudos Linguísticos, Análise do Discurso, AD) pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2001), Campus de Três Lagoas, doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2006) e fez supervisão de pós-doutoramento (2008) na mesma universidade. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Campo Grande, professor efetivo dos Cursos de Letras (licenciaturas e bacharelado), Pedagogia, Administração Pública, e também atua no Programa de Mestrado Acadêmico em Letras e no Mestrado Profissional em Letras, ambos da UEMS de Campo Grande. Tem experiência na área de Linguística com ênfase em Análise do Discurso Franco/Brasileira. É membro do NEAD ? Núcleo de Estudos em Análise do Discurso (UEMS). Desenvolve e orienta pesquisas com temáticas relacionadas ao cotidiano, sujeito, à identidade e à história. Coordenador do Mestrado Profissional em Letras (04/2023) - UEMS - Campo Grande-MS.

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Publicado

2024-03-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Falar a língua do outro é o mesmo que ser estrangeiro. (2024). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 8(1). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2022v6n2id11225

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