Educação escolar indígena e os reflexos de um imaginário social: uma leitura sob o viés da análise do discurso
DOI:
https://doi.org/10.30681/2594.9063.2017v1n1id2615Palavras-chave:
Análise do Discurso, Imagem, IndígenaResumo
O presente trabalho pretende realizar uma leitura acerca dos discursos que constituem o imaginário social em relação ao indígena na sociedade brasileira, mais especificamente, das aldeias do Município de Dourados/MS. Para a reflexão, traremos o enunciado- “As crianças da aldeia não nascem espertinhas como as da cidade”, presente na narrativa de uma professora. O trecho narrativo é um recorte do trabalho desenvolvido por Figueiredo, (2013), nas escolas indígenas do referido município. Como base teórica para esse trabalho, nos pautamos nas concepções da Análise do Discurso (AD) de linha francesa, mais pontualmente em Pêcheux (1988) no que tange a questão de formação discursiva (FD) e formação imaginária (FI), por entendermos que os dizeres da atualidade estão atrelados a outros discursos constituídos ao longo da história. Nesse sentido, buscamos como pano de fundo, o texto – “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes” do autor sociólogo, Boaventura de Sousa Santos, por entender que o mesmo possibilita uma visualização da existência de divisão radical da realidade em “deste lado da linha” e “do outro lado da linha” que relega o outro lado à inexistência, invisibilidade e exclusão. (SANTOS, 2010, p. 23).Downloads
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