Educação escolar indígena e os reflexos de um imaginário social: uma leitura sob o viés da análise do discurso

Autores

  • Nara Maria Fiel de Quevedo Sgarbi
  • Alexandra Aparecida de Araújo Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2017v1n1id2615

Palavras-chave:

Análise do Discurso, Imagem, Indígena

Resumo

O presente trabalho pretende realizar uma leitura acerca dos discursos que constituem o imaginário social em relação ao indígena na sociedade brasileira, mais especificamente, das aldeias do Município de Dourados/MS. Para a reflexão, traremos o enunciado-As crianças da aldeia não nascem espertinhas como as da cidade”, presente na narrativa de uma professora. O trecho narrativo é um recorte do trabalho desenvolvido por Figueiredo, (2013), nas escolas indígenas do referido município. Como base teórica para esse trabalho, nos pautamos nas concepções da Análise do Discurso (AD) de linha francesa, mais pontualmente em Pêcheux (1988) no que tange a questão de formação discursiva (FD) e formação imaginária (FI), por entendermos que os dizeres da atualidade estão atrelados a outros discursos constituídos ao longo da história. Nesse sentido, buscamos como pano de fundo, o texto – “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes” do autor sociólogo, Boaventura de Sousa Santos, por entender que o mesmo possibilita uma visualização da existência de  divisão radical da realidade em “deste lado da linha” e “do outro lado da linha” que relega o outro lado à inexistência, invisibilidade e exclusão. (SANTOS, 2010, p. 23).

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Publicado

2017-12-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Educação escolar indígena e os reflexos de um imaginário social: uma leitura sob o viés da análise do discurso. (2017). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 1(1). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2017v1n1id2615

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