O frisson da bailarina: o funcionamento semântico-enunciativo do nome baderna

Autores

  • Taisir Mahmudo Karim Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Lucas Alvares Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Albano Dalla Pria Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2019v3n2id4354

Resumo

Os sentidos de uma palavra se dão no e pelo acontecimento de enunciação pelo qual uma palavra, um termo, uma expressão funciona nomeando algo, uma pessoa ou simplesmente se articulando por modos específicos em um texto. Nosso objetivo aqui, é o de observar o funcionamento semântico/enunciativo da palavra/termo baderna que passa a funcionar no léxico que compõe a língua portuguesa do Brasil a partir de um dado momento da história, constituindo um significado que desloca o termo do lugar de um nome próprio de pessoa para a nomeação de um comportamento negativo em certos momentos. Para tanto, valer-nos-emos da teoria da semântica do acontecimento de Guimarães (2002) como norte teórico e metodológico para nossas análises da palavra/termo baderna nos textos selecionados para este trabalho.

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Biografia do Autor

  • Taisir Mahmudo Karim, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Possui graduação em Letras - Licenciatura Plena em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1990), Mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2000), Doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2012). Atualmente é professor adjunto nível VIII da Universidade do Estado de Mato Grosso. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística/UNEMAT, membro do Centro de Estudos e Pesquisa em Linguagem - CEPEL. Coordena o projeto de pesquisa Significar Mato Grosso. Coordenou o projeto Atlas dos Nomes que Dizem Histórias das Cidades Brasileiras - Um Estudo Semântico-Enunciativo dos Nomes Próprios/CNPq/Fapemat. Coordena o Grupo de Pesquisa UNEMAT/CNPq - Mato Grosso: falares e modos de Dizer. Tem experiência em pesquisa e ensino na área de Lingüística, com ênfase em Semântica e Enunciação, atuando principalmente nos seguintes temas: processo de nominalização e estudo da significação de nomes. Fonte: http://lattes.cnpq.br/9147821534589235
  • Lucas Alvares, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Possui graduação em Relações Internacionais pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFMU (2007). Cursou Pós-Graduação em Estratégia e Análise do Ensino Superior na Instituição Faculdade do Pantanal (2014). Mestre em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT ano de 2016, na cidade de Cáceres-MT. Professor das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Economia na instituição de ensino superior Faculdade do Pantanal e tutor para disciplinas ofertadas à distância pela mesma instituição nas disciplinas de Ética, Sociologia e Antropologia. Doutorado em andamento na instituição UNEMAT em Linguística. Fonte: http://lattes.cnpq.br/0517602114837449
  • Albano Dalla Pria, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Possui bacharelado e licenciatura em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002), mestrado (2005) e doutorado (2009) em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e estágio de pós-doutorado (2015) pela Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal. Desde 2005 é professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT); desde 2007 é líder do Grupo de Pesquisa Variação e invariantes na linguagem, cadastrado no CNPq e, desde 2010, é docente e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UNEMAT/Campus de Cáceres. É avaliador ad hoc de vários periódicos na área de Linguística. Tem experiência nas áreas de Linguística, Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas e é atuante nos seguintes temas: arranjos-léxico-gramaticais em língua natural, operações semânticas e enunciativas. Fonte: http://lattes.cnpq.br/0329373233517075

Referências

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Publicado

2020-03-16

Como Citar

O frisson da bailarina: o funcionamento semântico-enunciativo do nome baderna. (2020). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 3(2). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2019v3n2id4354