O filho que nasce por último: caçula ou surrapa?: um estudo lexical na fronteira Brasil-Bolívia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30681/traos.v9i1.13575

Palabras clave:

Léxico. Frontera. Variación.

Resumen

Este estudio analiza la variación léxica de los términos caçula (portugués) y surrapa (español boliviano) desde una perspectiva diatópica, considerando las localidades de Cáceres (Brasil) y San Matías (Bolivia). Basado en la Dialectología Pluridimensional y Relacional de Thun (1998), investiga la distribución geográfica de estas variantes léxicas para comprender los efectos del contacto lingüístico en la frontera. Los resultados indican la predominancia de caçula en ambos territorios, representando el 92% de las ocurrencias 

mientras que surrapa aparece solo en el 8%, concentrándose en San Matías. Esta asimetría sugiere una mayor influencia del portugués brasileño en la zona fronteriza, evidenciando el fenómeno del continuo lingüístico del portugués en territorio boliviano (Silva, 2022). El estudio refuerza la relevancia de la variación diatópica en el análisis de los fenómenos lingüísticos en zonas de contacto y contribuye a la comprensión de las dinámicas de influencia entre lenguas en la región.

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Biografía del autor/a

  • FERNANDO JESUS DA SILVA, Universidade Federal de Mato Grosso

    Doutor em Linguística pela UNEMAT. Docente e pesquisador no Curso de Letras Português-Espanhol (UFMT) e no Programa de Pós-Graduação em Linguística na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Coordenador do Grupo de Pesquisa FRONTELINC/CNPq e do Projeto de Pesquisa FRONTELIN (UFMT), pesquisador do LINFRON (UNEMAT). 

  • LUDMILA RODRIGUES DA SILVA, Universidade Federal de Mato Grosso

    Acadêmica do Curso de Letras Português e Espanhol da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT - Campus Cuiabá.

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Publicado

2025-05-05

Cómo citar

DA SILVA, F. J., & DA SILVA, L. R. (2025). O filho que nasce por último: caçula ou surrapa?: um estudo lexical na fronteira Brasil-Bolívia. Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 9(1). https://doi.org/10.30681/traos.v9i1.13575