Texto, enunciação e as práticas (políticas) de ensino de línguas: contribuições da Semântica do Acontecimento para pensar os sentidos no ensino da língua portuguesa

Autores/as

  • André Stefferson Martins Stahlhauer Instituto de Romanística da Friedrich Schiller Universität Jena, Jena-Thu?ringen, Alemanha
  • Claudia Freitas Reis Instituto Federal de São Paulo, Araraquara, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2019v3n2id4362

Resumen

A proposta desse artigo é apresentar uma discussão e um encaminhamento sobre o modo como as questões teóricas propostas pela Semântica do Acontecimento nos permitem refletir, por um lado, sobre a própria importância da Semântica, como um campo do saber e da Linguística, e de outro, para o ensino de português. Considerando a forma como as noções de língua, linguagem, sentido, texto, argumentação, político e espaço de enunciação permeiam esta teoria, ou seja, situando nossa compreensão sobre como se dá a constituição dos sentidos da(s) e na(s) língua(s), propomos uma reflexão que trata do lugar de uma semântica em sala de aula e do modo como operar com a língua/linguagem dentro do ensino de português em diferentes modalidades, o português como língua oficial do Brasil e o português como língua estrangeira.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • André Stefferson Martins Stahlhauer, Instituto de Romanística da Friedrich Schiller Universität Jena, Jena-Thu?ringen, Alemanha
    Atualmente trabalha como professor de português (Lerhbauftragte, encarregado de ensino) no Instituto de Romanística da Friedrich Schiller Universität Jena. Realizou pesquisa de Pós-Doutorado que tem como foco a distribuição do Português brasileiro na Alemanha, no Romanisches Seminar da Leibniz Universität Hannover, Alemanha. Foi Professor-Adjunto Substituto da área de Linguística e no projeto de extensão de ensino de Português Língua Estrangeira, no Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos-UFSCar. Realizou estágio de pesquisa no exterior, no Centre de Recherches en Histoire et Épistémologie Comparée de la Linguistique d'Europe Centrale et Orientale (CRECLECO), com direção de Patrick Sériot, na Université de Lausanne , Lausanne - Suíça, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP, no período de setembro de 2012 a setembro de 2013. É graduado em Letras Português-Inglês, mestre e doutor em Lingüística pela Universidade Federal de São Carlos- UFSCar, com bolsa da FAPESP em todos os níveis. Tem interesses na áreas de Enunciação, Análise de Discurso,Histórias das Ideias Linguísticas, relação entre línguas, identidades, as migrações e as línguas e o ensino de línguas e de Português Língua Estrangeira. Fonte: http://lattes.cnpq.br/1042124312764795
  • Claudia Freitas Reis, Instituto Federal de São Paulo, Araraquara, Brasil
    Doutora em Linguística pelo Programa de Pós Graduação em Linguística (CAPES 7) do Instituto de Estudos da Linguagem na Unicamp (2015). Possui Mestrado em Linguística (CAPES 7) pela mesma universidade (2010). É licenciada em português e espanhol pela Universidade Federal de São Carlos (2008). Possui experiência na área de Lingüística, com ênfase em Semântica Histórica da Enunciação e Semântica do Acontecimento, Análise do Discurso de linha francesa, História das Ideias Linguísticas e na área de Linguística Aplicada ao Ensino de Espanhol como língua estrangeira.Professora do quadro efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - câmpus Araraquara. É líder do grupo de pesquisa "Linguagem e Contemporaneidade". Fonte: http://lattes.cnpq.br/2924085760663288

Referencias

AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Orlandi. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001.

BENVENISTE, É. [1966]. Problemas de Linguística Geral I. - 2. ed. – Campinas, SP: Pontes: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1988.

DUCROT, O. Revista Brasileira De Letras. Os topoï na “teoria da Argumentação na língua”. São Carlos. Universidade Federal de São Carlos. n. 1, 1999.

FERRAREZI JUNIOR, C.; BASSO, R. Semântica, semânticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2013

FERREIRA, A.C. Um Percurso pela História da Semântica da Enunciação. Web Revista Discursividades. ed. 09, 2012

GUIMARÃES, E. A língua portuguesa no Brasil. Ciência e Cultura. vol.57. no.2 São Paulo. Apr/June. 2005

________. Análise de texto: Procedimentos, análises, ensino: Campinas, Editora RG, 2011.

________. Argumentação e argumentatividade. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo - v. 9 - n. 2 - p. 271-283 - jul./dez. 2013

________.. Espaço de enunciação e política de línguas no Brasil. In: SANTOS, J.e Oliveira, S. E. (Orgs). Mosaicos de Linguagem. Guarapuava, PR: Cellip – Campinas, SP: Pontes, 2006. p. 11-27.

________. Os Limites do Sentido. 4. ed. Campinas: Pontes, 2010

________. Semântica do Acontecimento. Campinas: Pontes, 2002.

ORLANDI, E. P. A Língua brasileira. Ciência e Cultura On-line version ISSN 2317-6660. Cienc. Cult. vol.57 no.2 São Paulo Apr./June 2005.

________. Terra à Vista. Discurso do confronto: velho e novo mundo. 2ª ed. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2008

STAHLHAUER, A. S. M. Relação de Línguas no espaço enunciativo da propaganda: a argumentação, a enunciação e o político. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos. 2010

________. A Brasilianistik como um campo de estudos alemão sobre o Brasil e sua língua. Fragmentum n. 52. Jul./Dez. 2018. Santa Maria: Editora Programa de Pós-Graduação em Letras, UFSM. ISSN 2179-2194 (online); 1519-9894 (impresso), 2019.

Publicado

2020-03-16

Cómo citar

Texto, enunciação e as práticas (políticas) de ensino de línguas: contribuições da Semântica do Acontecimento para pensar os sentidos no ensino da língua portuguesa. (2020). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 3(2). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2019v3n2id4362