Migração Internacional e a Crise do Jornalismo Brasileiro: A Formação dos Profissionais de “Jornalismo em Recife - PE”

Autores

  • Josuel Mariano Da Silva Hebenbrock Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.30681/rccs.v10i2.4270

Palavras-chave:

Migração Internacional, Ensino do Jornalismo, Estrutura Curricular, Política Internacional.

Resumo

A história da humanidade é também a história das migrações. O texto busca elucidar a migração internacional como um campo de tensão do jornalismo brasileiro, levantando a hipótese de que o fato do jornalismo não ser considerado uma ciência implica a não necessidade de aportes teóricos sociais por parte de instituições de ensino superiores para futuros profissionais. Este paper está balizado nas teorias: neoclássica, capital humano, a nova economia das migrações e por fim a teoria do sistema-mundo. Após a análise das estruturas curriculares, conclui-se que a formação dos estudantes de jornalismo, tem como pano de fundo a falta de conhecimento teórico sociológico, filosófico, político e humanístico, desencadeado para a falta do entendimento geopolítico e a falta de política internacional do profissional da imprensa, no tocante a migração internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Josuel Mariano Da Silva Hebenbrock, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, mestre em Jornalismo e Ciências Políticas pela Universitat Hamburg/Alemanha e Doutor em Comunicação Social pela Universitat Pompeu Fabra-Barcelona/Espanha. Pesquisador associado do Instituto de Estudos da África/UFPE. Intermediador internacional da ZAV-BA - Alemanha. E-mail: mariano.hebenbrock@gmail.com.

Referências

BADIE, B. La fin des territories. Paris, Fayard. ed. portuguesa: O fim dos territórios. Lisboa: Piaget, s/d, 1995.

BRAUDEL, F. História e Ciências Sociais. A longa duração. In: Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, 1992.

DA SILVA, J. M. A miséria do jornalismo brasileiro: as (In) certezas da mídia. 2.Ed. Editora Vozes, Rio de Janeiro, 2000.

DELEUZE, G. L’Ile Deserte et d’autres textes: textes et entretiens 1953-1974. Paris: Ed. de Minuit, 2002.

DELEUZE, G. e GUATTARI, F. s/d. [ed. original: 1972] O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Lisboa: Assírio & Alvim, 1972.

______________. O que é a Filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

GUNZ, S. s/d. Immanence and Deterritorialization. The Philosophy of Gilles Deleuze and Felix Guattari. Rev. Paideia (www.bu.edu/wcp/Papers/Cont/ContGunz. htm).

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização e as “regiões-rede”. Anais do 5° Congresso Brasileiro de Geógrafos. Curitiba: AGB, p.206-214, 1994.

HOFFMANN-NOWOTNY.J; HAN, J. International migration: a global challenge, in Reiner Biegel (ed.), Problèmes migratoires en region mediterranéenne, Tunis, Konrad Adenauer Stifftung,1998.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR MIGRATION. Global Migration Trends: an overview. Geneva, 2014.

LARANJO MARQUES, J. C. Os portugueses na Suíça: migrantes europeus – Lisboa: ICS-Imprensa de Ciências Sociais, 2008.

MOREIRA, A. F.; DA SILVA, T. T. (Org.). Currículo, Cultura e Sociedade, Tradução de Maria Aparecida Baptista, 7Ed. São Paulo, Cortez.2002.

NAÇÕES UNIDAS (ONU). International Migration Report 2017. New York, 2017. Disponível em: Acesso em: jan. 2018.

NAÇÕES UNIDAS (ONU). Migrants by origin and destination: the role of South-South migration. Population Facts, New York, n. 2012/3, June 2012.

SERRRANO, C.; WALDMAN, M. Memória D’África: a temática Africana em sala de aula. São Paulo, Cortez, Editora, 2007.

UNITED NATIONS HUMAN SETTLEMENTS PROGRAMME. State of the World’s Cities 2008/2009: harmonious cities. London; Sterling, VA: Earthscan, 2009.

VANSINA, J. Oral Tradition. A Study in Historical Methodology (Translated from the French by H. M. Wright). London: Routledge & Kegan Paul, 1965.

Downloads

Publicado

2020-05-14

Como Citar

Da Silva Hebenbrock, J. M. (2020). Migração Internacional e a Crise do Jornalismo Brasileiro: A Formação dos Profissionais de “Jornalismo em Recife - PE”. Revista Comunicação, Cultura E Sociedade, 6(2), 079–097. https://doi.org/10.30681/rccs.v10i2.4270