Redes: dispositivo por excelência das sociedades de controle
DOI:
https://doi.org/10.30681/rccs.v3i3.65Palavras-chave:
Redes, Dispositivos, Controle.Resumo
Este artigo aborda a relação da noção de rede e do conceito de dispositivos com a idéia de uma sociedade de controle na atualidade. Inicialmente, define os conceitos de rede, dispositivo e, em seguida contextualiza em suas dimensões e implicações na contemporaneidade. Indica que a emergência e proliferação de novos e eficientes dispositivos resultam na formação de uma ampla rede de relações que, por sua vez, fortalece o conceito de rede na contemporaneidade ao possibilitar conectar tudo e todos. No entanto, ao proporcionar conexões que operam em nível global com diversas formas de monitoramentos e vigilância, a rede se constitui como dispositivo por excelência da sociedade de controle.Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo. In: Agamben, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, 2009. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/22b1IEAA/O_que_e_um_dispositivo_-_Agamb.html>. Acesso em 20 de jun. 2011.
BRAGA, José Luiz. A sociedade enfrenta sua mídia. Dispositivos sociais de crítica midiática. São Paulo: Paulus, 2006. P. 19-86: Parte I – Hipótese prospectiva. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/ljV51S6e/A_sociedade_enfrenta_sua_midia.html>. Acesso em: 20 de jun. 2011.
BRUNO, Fernanda. Máquinas de ver, modos de ser: visibilidade e subjetividade nas novas tecnologias de informação e de comunicação. In: Revista Famecos, n. 24, Porto Alegre, jul. 2004. Disponível em: <http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/famecos/article/view/390/319>.Acesso em: 20 de jun. 2011.
CALGARO, Fernanda; GODINHO, Rogério. O poder das conexões. São Paulo, SP: Revista Você S/A, edição 156, junho de 2011. P. 26-35.
CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2000.
DELEUZE, Gilles. O que é um dispositivo? In: Deleuze, G. O mistério de Ariana. Lisboa: Vega, 1996. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/ eNvseZHO/O_que_e_um_dispositivo_-_Gille.html>. Acesso: em 20 de jun. 2011.
DELEUZE, Gilles. “Post-Scriptum - sobre as sociedades de controle”. In: Conversações. São Paulo, SP: Editora 34, 1990.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 1. São Paulo, SP: Editora 34, 1995.
FOUCAULT, Michel. A vida dos homens infames. In: O que é um autor. Lisboa: Passagens, 1992. PP. 89-128. Disponível em: <http://www.4shared.com/ document/cpL3wglD/A_vida_dos_homens_infames_-_Fo.html>. Acesso em: 20 de jun. 2011.
FOUCAULT, Michel. Direito de morte e poder sobre a vida. In: Foucault, Michel. História da sexualidade I. A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984. Disponível em: http://www.shared.com/document/KZGPYLhu/Direito_de_morte_e_poder_sobre.html
Acesso em: 20 de jun. 2011.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002.
GATES, Bill. A Estrada do Futuro. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995.
HARDT, Michael. A sociedade mundial de controle. In: Alliez, Éric. Gilles Deleuze: uma vida filosófica. São Paulo: Ed. 34, 2000.
LATOUR, Bruno. Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas, coleções. In: Parente, André (org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas. Porto Alegre: Sulina, 2004. P. 39-63. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/ Ln0JFkwF/Redes_que_a_razão_desconhece_-.html>. Acesso em: 20 de jun. 2011.
SERRES, Michel. Filosofia Mestiça. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 1993.
SERRES, Michel. Hermès I, la communication ( Hermes I, a comunicação). Editions de Minuit: Paris, 1969.
SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano: uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo. São Paulo, SP: Estação Liberdade, 2000.