O Sertão como conceito para a criação e suas festas enquanto estado criativo

Autores

  • Diogo Ramon da Silva Costa Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul | Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.30681/rccs.v11i1.13902

Palavras-chave:

Sertão, Cena, Caipira, Sertanejo, Conceito

Resumo

Registra um recorte de uma investigação focando no sertão enquanto conceito e potencialidade criativa para a cena. Traça-se um olhar histórico, antropológico e artístico, a partir de uma síntese dinâmica das festas populares brasileiras, caipiras e sertanejas: Folia de Reis, Festa do Divino e Treição, ambas tradicionais no estado de Goiás e demais regiões do Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Estas manifestações são abordadas por meio de analogias sensíveis entre as ações de seus fazedores e mantedores e de atores e atrizes criadores praticantes da arte teatral na contemporaneidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Diogo Ramon da Silva Costa, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul | Universidade Federal da Bahia

    Ator, diretor teatral e professor substituto no curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). É doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Artes da Cena pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e graduado em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). 

Referências

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de Fraçois Rabelais. Mikhail Backhtin (tradução de Yara Frateschi Vieira) – São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1987.

BARROSO, Gustavo. A origem da palavra ‘Sertão’. Boletim Geográfico. Rio de Janeiro: IBGE, v.52, junho, p. 401-403, 1947.

______. A verdadeira Dona Guidinha do Poço. _____. À margem da Literatura do Ceará (artigo publicado em 12 de maio de 1956, na Revista O Cruzeiro, cf. prefácio em Pordeus, I. À margem de Dona Guidinha do Poço. p. IX). Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, p. 357-362, 1962.

_____. O cenário histórico de Luzia-Homem. In: _____. À margem da Literatura do Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1962.

BÍBLIA AVE MARIA. Edição online. São Paulo: Editora Ave Maria, 2022.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O trabalho como festa: sobre o trabalho camponês acompanhado de canto e festa. Élisée – Revista de Geografia da UEG - Goiás, v.9, n.2, jul./dez, 2020.

CANDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2010.

CORALINA, Cora. Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. 1ª edição digital. São Paulo: Global Editora, 2012.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. Tradução: Hélder Gordinho. 4ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.

______. O imaginário – Ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. 2. ed. Trad. René Eve Levié. (Col. Enfoques. Filosofia). Rio de Janeiro: DIFEL, 2001.

FÉLIX, Cícero e VELOSO, Graça. Etnocenologia: saberes de vida, fazeres de cenas. Brasília: Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, 2024. Disponível em: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/557. Acesso em: 13 de abr. 2024.

NEPOMUCENO, Rosa. Música caipira: da roça ao rodeio. São Paulo: Ed. 34, 1999.

RAMON, Dyogo. SerTãoVida em cena: A busca por um solo poético caipira e sertanejo. Dissertação (Mestrado em Artes da Cena). Universidade Federal de Goiás, Escola de Música e Artes Cênicas, Goiânia, 2022. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/fb0b7e15-a179-47db-b8c8-5e947c732ea0. Acesso em: 15 ago. 2024.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas [1956]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

______. Discurso de posse de João Guimarães Rosa na Academia Brasileira de Letras em 16 de novembro de 1967. Disponível em:

https://www.academia.org.br/academicos/joao-guimaraes-rosa/discurso-de-posse. Acesso em: 13 de dez. 2024.

SOARES, Marcos Antônio. Entre sombras e flores: continuidades e rupturas na educação estética de devotos-artistas de Santos Reis. Goiânia. Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal de Goiás, 2006. Disponível:

https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/1075/1/Tese%20Marcos%20Antonio%202006.pdf. Acesso em: 24 de out. 2019.

STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na Arte. Tradução do original russo de Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.

VELOSO, Jorge das Graças. A visita do Divino: o sagrado e o profano na espetacularidade das folias do Divino Espírito Santo no Entorno Goiano do Distrito Federal. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27284. Acesso em: 24 de out. 2019.

Downloads

Publicado

2025-08-09

Como Citar

Silva Costa, D. R. da. (2025). O Sertão como conceito para a criação e suas festas enquanto estado criativo. Revista Comunicação, Cultura E Sociedade, 11(1). https://doi.org/10.30681/rccs.v11i1.13902