REFLEXÕES SOBRE UMA OFICINA DE ETNOMATEMÁTICA NA ALDEIA MAYROB
DOI:
https://doi.org/10.30681/rcc.v4i17.13190Palavras-chave:
Educação Indígena; Matemática Intercultural; Etnomatemática.Resumo
O artigo traz reflexões a partir de uma oficina de Etnomatemática na aldeia Mayrob, localizada no Município de Juara, Estado de Mato Grosso. Com este texto buscamos pensar como estas atividades podem proporcionar uma educação de qualidade, em que os indivíduos possam compreender os conceitos da matemática presentes no seu contexto, relacionando as atividades cotidianas ao ensino e aprendizagem da matemática. O artigo aborda a relevância da etnomatemática na educação indígena, relacionados com a cultura de cada povo. As referências utilizadas como base para a criação de discussões sobre etnomatemática na educação indígena fornecem uma riqueza de conhecimento sobre o tema. O trabalho é importante para refletir sobre a valorização da etnomatemática na educação, considerando as circunstâncias culturais e sociais dos alunos.
Downloads
Referências
ANDRADE, L. Etnomatemática – a matemática na cultura indígena. (Trabalho de conclusão de curso). UFSC. 2008. 47p.
ANDRADE, M. de, & FERREIRA, W. A. de A. (2017). Povo munduruku, ti apiaká/kayabi: práticas interculturais e hibridizantes nas relações de comercio com uma cooperativa não indígena. Revista de Comunicação Científica, 2(1). recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/rcc/article/view/2223
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática/ Ministério da Educação Fundamental. vol. 3. 3 ed. Brasília, 2001.
COSTA, B. J. F., TENÓRIO, T., TENÓRIO, A. A Educação Matemática no Contexto da Etnomatemática Indígena Xavante: um jogo de probabilidade condicional. Bolema: Boletim de Educação Matemática. 2014, Vol. 28, n°. 50, pp. 1095-1116.
D'AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: Reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: SUMMUS/UNICAMP, 1986.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática, justiça social e sustentabilidade. Estudos Avançados, São Paulo, Brasil, v. 32, n. 94, p. 189-204, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0014. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/152689. Acesso em: 20 nov. 2024.
D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 5. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
DOMITE, M.C.S. Na trilha da Etnomatemática: alteridade e escuta em Freire. Boletim do LABEM, vol.7, n.12, 2016, p.24-34.
MATTOS, Sandra Maria Nascimento de; MATTOS, José Roberto Linhares de. Etnomatemática e prática docente indígena: a cultura como eixo integrador. Revista Hipátia. v. 4, n. 1, p. 102-115, jun. 2019.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.); DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria método e criatividade. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
NDLOVU, M. Por que Saberes Indígenas no Século XXI? Uma Guinada Decolonial. Foz do Iguaçu/PR. 2017
OLIVEIRA, Maria Aparecida Mendes de. Aproximações da etnomatemática e interculturalidade nas produções acadêmicas com a temática indígena. Revista Hipátia. v. 4, n. 1, p. 48-61, jun. 2019.
STRUIK, D. J. Por Que Estudar História da Matemática? Trad. Célia Regina A. Machado e Ubiratan D’Ambrosio. In: História da técnica e da tecnologia: textos básicos. Ruy Gama (org.). São Paulo: T. A. Queiroz e EDUSP, 1985, pp. 19
Recebido: 01/12/2024
Aprovado: 02/12/2024
Publicado: 20/12/2024
