Análisis de la construcción del Programa Nacional de Acceso a Agua Potable en Tierras Indígenas
Palabras clave:
El agua potable, Salud de los Pueblos Indígenas, Mortalidad infantilResumen
Las enfermedades fecoorales concentran el mayor número de notificaciones de morbilidades registradas en el Sistema Indígena de Información de Atención en Salud (SIASI), siendo la diarrea la tercera causa de mortalidad infantil, provocada principalmente por las inadecuadas condiciones de saneamiento e higiene, lo que motivó la construcción del Programa Nacional de Acceso a Agua Potable en Tierras Indígenas (PNATI), que tiene como objetivo universalizar el acceso al agua potable en las comunidades indígenas para brindar agua en cantidad y calidad adecuadas y contribuir a mejorar la salud de esta población. El objetivo es implementar nuevos sistemas de abastecimiento de agua y reparar los existentes, movilizando recursos gubernamentales y socios estratégicos. La metodología de implementación del PNATI tiene acciones previstas para los próximos 20 años y pretende, a partir del mejoramiento de la gestión interna de los Distritos Sanitarios Especiales Indígenas, ampliar el control de la calidad del agua, realizar capacitaciones sobre gestión de infraestructura y la conexión entre agua, saneamiento y salud pública para los operadores del sistema y la población indígena. El programa comenzó en 2022 y ya está mostrando los primeros resultados a través de capacitaciones en algunas comunidades del norte del país, promoviendo el diálogo entre los pueblos indígenas, los profesionales de la salud y el saneamiento.
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