Uso e ocupação da terra na bacia hidrográfica do ribeirão Frutal de 1990 até 2020
DOI:
https://doi.org/10.30681/rcaa.v22i1.12364Palavras-chave:
conservação ambiental, geoprocessamento, dinâmica de paisagemResumo
Este artigo apresenta o uso e ocupação da terra na baia hidrográfica do ribeirão Frutal, o índice de transformação antrópicas demonstrou como as atividades de produção da sociedade exercem os efeitos sobre o ambiente e o espaço. O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar o uso da terra na bacia hidrográfica do ribeirão Frutal localizada no Estado de Minas Gerais, com área total de 127,44 km², nos anos 1990, 2005 e 2020. Foram utilizadas as imagens do satélite LANDSAT com resolução espacial de 30 m, em que o projeto MapBiomas processa os dados e disponibiliza um produto com várias classes de uso da terra desde 1985 até o momento. O grau de antropização foi verificado por meio do Índice de Transformação Antrópica. Foram identificadas doze classes de uso da terra na bacia do ribeirão Frutal: mata nativa, formação campestre, silvicultura, campo alagado, massas d´água, pastagem, agricultura, outras áreas não vegetadas, outras lavouras temporárias, citros, mineração e área urbanizada. Os resultados indicaram a diminuição nos percentuais das classes: 39,57% na pastagem, 0,27% em campo alagado e 0,49% em outras áreas não vegetadas. Por outro lado, a área de uso da terra aumentou 8,10% na soja, 26,87% cana, 1,95%, 6,4% área urbanizada. Assim, este estudo destacou uma alteração drástica na paisagem, e por meio do Índice de Transformação Antrópica, observou-se um aumento de 5,87 para 6,88 entre os anos de 1990 e 2020, indicando que a área de estudo permaneceu na classe degradada ao longo de todo o período analisado.
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