DA EMANCIPAÇÃO E DA AUTONOMIA:
EMBATES ATUAIS EM TORNO DA RAZÃO E DA PULSÃO
Resumo
Neste artigo problematizamos a proposta da emancipação e a concepção da autonomia nas suas proximidades e distanciamentos com as teorias do marxismo e da psicanálise. Mesmo considerando as contradições e divergências entre essas teorias, defendemos que o entrelace entre elas possibilita trabalhar, entre outros aspectos, com concepções sobre a subjetividade ancoradas na consciência e no inconsciente, o que pode viabilizar estratégias pedagógicas passíveis de estimularem a autonomia dos sujeitos e, porventura, estimularem a proposta da emancipação social. Apresentamos autores contemporâneos que estabelecem o diálogo entre essas perspectivas teóricas no terreno político e, também, no processo de formação humana, a saber: Marcuse, Castoriadis e pensadores da Escola de Frankfurt. Um foco especial é dado às condições que o processo de Educação deve oferecer para uma formação que possa manter a proposta da emancipação. Concluímos que não será exclusivamente a consciência cognitiva e racional, nem exclusivamente o inconsciente e a pulsão, que possibilitarão a transformação social, mas o trabalho constante e contínuo junto à essas duas instâncias subjetivas.
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Referências
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