PERSPECTIVAS DO FEMINISMO DECOLONIAL NO ROMANCE AS ALEGRIAS DA MATERNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v15i41.10603Palavras-chave:
Colonialidade do poder, Feminismo decolonial, Buchi EmechetaResumo
O artigo reflete sobre as perspectivas do feminismo decolonial, proposto por María Lugones (2019), presentes no romance As alegrias da maternidade (2018), da escritora nigeriana Buchi Emecheta. O percurso parte do conceito de colonialidade do poder, estabelecido por Aníbal Quijano (2005) para desenvolver interseção com a colonialidade de gênero e com a problematização da categoria universal de mulher, desenvolvido por Oyèrónké Oyěwùmí (2004, 2017). Identificamos na narrativa a maneira como a protagonista se coloca no entre-lugar do feminismo decolonial para estabelecer a resistência e buscar romper com a colonialidade.
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