“POIS ESCRITA ESTÁ NA PALMA E NA ALMA DE CADA UM”: AS MARCAS DA ESCREVIVÊNCIA NOS NARRADORES DE “A GENTE COMBINAMOS DE NÃO MORRER”, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v16i44.11080Palavras-chave:
literatura brasileira, Conceição Evaristo, escrevivência, crítica literária feministaResumo
Ao longo do tempo, a literatura brasileira foi constituída por diferentes vozes que lhe conferiram uma identidade própria. Entretanto, o volume de algumas das mais silenciosas vozes dessa cacofonia literária brasileira vem ganhando espaço, como é o caso de Conceição Evaristo. Além de sua produção literária, a autora cunhou o conceito de Escrevivência, prática literária fundamentada nas experiências sociais de pessoas subalternizadas, sobretudo mulheres negras. Neste artigo, refletimos sobre a importância da autora para a crítica literária feminista e analisamos como o conceito de Escrevivência está dinamizado nos narradores do conto A Gente Combinamos de Não Morrer, de Conceição Evaristo.
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