ESCREVER E NARRAR: A ESCREVIVÊNCIA FEMININA NEGRA NOS BECOS DA MEMÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v16i44.11139Palavras-chave:
A personagem pós-colonial, escrevivências, Normas colonizadoras, O teor testemunhal e ficcionalResumo
O presente artigo tensionou a parecença entre a narradora personagem Maria-Nova e a escritora Conceição Evaristo, na obra Becos da Memória, para formular uma discussão da escrita feminina negra nas escrevivências da literatura pós-colonial. A parecença pauta-se na memória de ficção, na qual a invenção relaciona o real e o ficcional, a rememoração da memória e o esquecimento. Para tanto, partiremos de dois caminhos para a interpretação, a saber: a personagem pós-colonial no viés do corpo-texto das memórias do trauma, assim como, a escrevivência como uma fronteira entre o teor testemunhal e ficcional, partindo de Ribeiro, Spivak e Seligmann-Silva.
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