O TEATRO DO OPRIMIDO NO CONTEXTO ESCOLAR: POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS, ARTÍSTICAS E DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v18i52.13375Palabras clave:
Teatro do oprimido, Boal, Atividades pedagógicas e transformação socialResumen
O presente artigo traz concepções teóricas sobre Augusto Boal e a criação do Teatro do Oprimido, cuja estética mantém relações estreitas com a história, a ética e a filosofia. O nosso intuito com a discussão em torno da estética do oprimido é apresentar uma proposta pedagógica que corrobore o trabalho de docentes da área de Linguagens e de Humanas na perspectiva de promover humanização, resistência e transformação social da comunidade escolar de nível fundamental ou médio. O nosso objetivo é trazer o método de Boal para a sala de aula por meio de atividades pedagógicas, com o objetivo principal de instigar os/as estudantes a pensarem e a agirem de maneira mais politizada para que encontrem estratégias de resistência no contato com a arte teatral, ao contar e encenar as suas próprias histórias de opressão em oficinas de teatro realizadas na escola. Para fundamentar a nossa proposta, trazemos as concepções teóricas de Boal (2013 [1975], 1991, 2008); Cândido (2011); Freire (2018); Pavis (1996, 2008); Razuk (2019); e Berger (2012). Esperamos que a articulação entre o experimento teatral e a educação básica ofereça questionamentos e fomente investigações futuras sobre essas formas de transformação social no ensino básico.
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Referencias
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