QUANDO O ESCRITOR SE TORNA O PERSONAGEM: A AUTOFICÇÃO DE CLARICE LISPECTOR EM UM SOPRO DE VIDA

Autores

  • Anderson Guerreiro

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v13i31.7519

Resumo

Objetivamos neste trabalho apresentar e discutir a teoria da autoficção, em seguida, analisar sob o viés desse gênero a obra de Clarice Lispector Um sopro de vida. Mostraremos como a escritora Clarice aproxima-se sobremaneira dos personagens de sua trama, Ângela Pralini e o Autor, e os traços da realidade vivida pela autora na narrativa da obra, evidenciando os limites que separam ficção da realidade. Nossa hipótese é que a escritora usou a autoficção como uma estratégia de representação, como se fosse uma máscara autoral, pois ao ser impulsionada ao desejo de confissão, intimidade, mantém o desejo de preservar-se e de esconder-se.

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Biografia do Autor

Anderson Guerreiro

Doutorado em Estudos da Literatura, UFF – Campus de Gragoatá, Mestre em Letras e Artes.

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Publicado

23/03/2020

Como Citar

Guerreiro, A. (2020). QUANDO O ESCRITOR SE TORNA O PERSONAGEM: A AUTOFICÇÃO DE CLARICE LISPECTOR EM UM SOPRO DE VIDA. Revista De Letras Norte@mentos, 13(31). https://doi.org/10.30681/rln.v13i31.7519