O PROCESSO DE NARRAÇÃO NO FILME MEMÓRIAS PÓSTUMAS, DE ANDRÉ KLOTZEL

Autores

  • Juracy Assmann Saraiva
  • Márcia Rohr Welter

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v14i35.7658

Resumo

A transposição de narrativas verbais para a linguagem fílmica pode atualizar obras e provocar novas interpretações. André Klotzel, em Memórias Póstumas (2001), uma recriação da obra de Machado de Assis, concebe uma narração instigante para a narrativa post mortem, dividindo esse processo entre os dois narradores, o grande imagista e o subnarrador. No presente artigo, analisa-se o modo como ambos estão inscritos na narrativa cinematográfica a partir dos enquadramentos e dos planos fílmicos, bem como a instalação de significados provenientes de tal escolha. Para isso, adota-se um método indutivo, com uma revisão bibliográfica que conta com os estudos de André Gaudreault e François Jost (2009), Juracy Assmann Saraiva (2003), René Gardies (2006) e Jacques Aumont e Michel Marie (2013), a respeito da narrativa fílmica e, em especial, a respeito dos planos e dos enquadramentos da imagem fílmica. A partir de uma análise do filme de André Klotzel, calcada nesses pressupostos, foi possível perceber que os enquadramentos e os planos fílmicos fazem parte da construção dos significados e que o grande imagista e o subnarrador conduzem, de modo compartilhado, a narrativa em Memórias Póstumas (2001).

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Publicado

26/01/2021

Como Citar

Saraiva, J. A., & Welter, M. R. (2021). O PROCESSO DE NARRAÇÃO NO FILME MEMÓRIAS PÓSTUMAS, DE ANDRÉ KLOTZEL. Revista De Letras Norte@mentos, 14(35). https://doi.org/10.30681/rln.v14i35.7658