“LÁZARO”, DE HILDA HILST: O NARRAR NOS MEANDROS DA TRADIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v4i7.6706Abstract
Tendo como referência o texto “Lázaro”, investiga-se como a prosa de Hilda Hilst toma forma desde a obra de estreia, Fluxo-floema (1970), fundamentando-se em procedimentos como a autorreferencialidade, a paródia e a polifonia. Analisando como o narrador-personagem Lázaro apresenta os fatos e os seus sentimentos em relação aos mesmos, discute-se de que forma a prosa hilstiana se envereda pelos meandros da tradição, relacionando-a às noções de “falência” e de “morte”. Assim, observam-se como o narrar de Hilda Hilst é empreendido e como se dá a problematização das tradições bíblica e artístico-literária das quais a autora é herdeira.
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