(RE)PENSAR O ENSINO E PROPOR AÇÕES LITERÁRIAS E LINGUÍSTICAS ANTIRRACISTAS: EIS O DESAFIO

Resumo

A Pandemia Covid 19 reprisou o fenômeno sempre evidente, mas abafado, há séculos. A “explosão” do racismo e do preconceito no mundo estampou nos noticiários e “escancarou”,  sem cerimônia ou aviso prévio, que há vidas que carecem respirar. Pesquisas em diversas direções teórico-metodológicas apontam as condições dos corpos pretos no Brasil. E frente ao acontecimento,  dos gritos ecoados  em diversos artigos fomentando reflexões sobre a urgência de uma educação e  de um ensino de língua(gem) antirracista, consideramos ser este o fato movente e que nos faz colaborar com os debates. No sentido de despertar profissionais que possam atuar de maneira crítica  e  na valorização étnico-racial, partimos dos estudos críticos da linguagem e reconhecemos que, embora forçados, há séculos, à compreensão de que os corpos pretos foram reduzidos às condições subalternas e  ao silenciamento,  desconstruir e  resgatar a importância dos pretos na construção e na consolidação do Brasil requer ouvir, repensar e reescrever caminhos e prover instrumentos que possam colaborar para novas narrativas de vida.