CULTURA INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE
RESSIGNIFICAÇÃO DA “IMAGEM” MIDIÁTICA NO IMAGINÁRIO DAS CRIANÇAS
Palavras-chave:
Ciberinfância, Contemporaneidade, Imagem Midiática, Imaginário InfantilResumo
O universo da ciberinfância possibilita ressignificar a forma de ver a criança e sua infância no âmbito da cultura contemporânea e, principalmente, as relações entre as práticas de consumo, os jogos eletrônicos e o imaginário dessas crianças. A partir desse pressuposto propõe-se uma reflexão que envolve o processo de ressignificação da “imagem” midiática no imaginário infantil. Contudo, as discussões apresentadas neste estudo tratam-se das primeiras aproximações em relação à pesquisa desenvolvida no âmbito do doutorado. E como passo inicial da pesquisa foi elaborado um mapeamento das produções acadêmicas que envolvem a temática proposta. E a partir dos resultados deste mapeamento deu-se início as reflexões da cultura infantil na contemporaneidade. Para isso foi realizado uma pesquisa de abordagem qualitativa e quanto aos procedimentos, um levantamento bibliográfico. Tendo como orientação teórica: Bachelard (2001); Buckingham (2007); Cairoli (2010); Castells (2002); Dornelles (2005); Durand (1988); Lemos (2002); Levy (1999); Menezes (2013); Piaget (1978); Sarmento (2004); Vygotsky (1984), entre outros autores. Os resultados da presente reflexão teórica apontam que sentidos diferentes passam a ser atribuídos as imagens presentes na mídia, de modo que cada criança tem a capacidade de ressignificar, através do seu imaginário, os elementos midiáticos, ou seja, elas interpretam e atribuem sentidos diferentes as imagens presentes na mídia, gerando outros sentidos e significados.
Downloads
Referências
BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos: ensaio sobre a imaginação do movimento. Tradução de Antônio de P. Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BUCKINGHAM, David. Crescer na era das mídias eletrônicas. Tradução de Gilka Girardello e Isabel Orofino. São Paulo: Loyola, 2007.
BUDDEMEIER, Heinz. Mídia e Violência: como as cenas de violência atuam, e por quê?
Tradução de Rita de Cássia Fischer. São Paulo: Antroposófica: Aliança pela Infância,
CAIROLI, Priscilla. Criança e o brincar na contemporaneidade. Revista de Psicologia da IMED, vol. 2, nº 1, p. 340-348, 2010. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5155010.pdf>. Acesso em: 18 de jul. de 2022.
CANNITO, Newton Guimarães. A TV 1.5 - A televisão na era digital. Doutorado em Cinema e TV. Universidade de São Paulo: São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-21102010-103237/en.php>. Acesso em: 18 de jul. de 2022.
CARPINEJAR, Fabrício. O amor esquece de começar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede – A era da informação: economia, sociedade e cultura. v. 1, 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
DAVIS, Claudia Leme Ferreira; et al. Ofício de professor: aprender mais para ensinar melhor. Meios de comunicação e linguagem, vol. 4. São Paulo: Fundação Victor Civita, 2002.
DORNELLES, Leni Vieira. Infância que nos escapam: da criança na rua à criança cyber. Petrópolis: Vozes, 2005.
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1988.
FANTIN, Monica. Crianças, cinema e mídia-educação: olhares e experiências no Brasil e na Itália. Doutorado (Tese). Programa de Pós-Graduação em Educação. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GINZBURG, Carlo. Representação: a ideia, a palavra, a coisa. In: GINZBURG, Carlo. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. (p. 85-103)
GIRARDELLO, Gilka Elvira Ponzi. Televisão e imaginação infantil: Histórias da Costa da Lagoa. Escola de Comunicações e Artes. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Comunicação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1998.
LAPLANTINE. François, TRINDADE, Liana. O que é imaginário? Coleção Primeiro Passos, São Paulo: Brasiliense, 2003.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LEVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MENEZES, José Américo Santos. A criança na cibercultura: brincar, consumir e cuidar do corpo. Tese (Doutorado). Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2013.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
SARMENTO, Manuel Jacinto. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz (Coord.). Crianças e Miúdos. Perspectivas sociopedagógicas sobre infância e educação. Porto. Asa, 2004. (p. 9-34)
SETZER. Valdemar Waingort. Os meios eletrônicos e educação: televisão, jogo eletrônico e computador. In: Meios eletrônicos e educação: uma visão alternativa. São Paulo: Escrituras, 2001.
SPRINGER, Jéssica. A evolução do conceito de criança e infância e do atendimento em creches e pré-escola. Especialização em Práticas Pedag Interd G. Direitos. Santa Catarina: Universidade do Oeste de Santa Catarina, 2016.
STRASBURGER, Victor C.; WILSON. Barbara J.; JORDAN, Amy B. Crianças, adolescente e a mídia. Tradução Sandra Mallmann. Porto Alegre: Penso, 2011.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação sócia da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Educação, Cultura e Sociedade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A Revista Educação, Cultura e Sociedade – RECS utiliza o Padrão de Licença Creative Commons na modalidade Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Deste modo, você é livre para:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material.
Nos seguintes termos:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.
Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
ShareAlike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original.