A SERPENTE COMO ARQUÉTIPO DO MAL NA ESCRITURA SAGRADA E NA CULTURA CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v18i54.13084Palavras-chave:
Escritura Sagrada, Linguística cognitiva, Metáfora conceptual, Serpente.Resumo
Este artigo explora a metáfora conceptual da serpente como símbolo de traição, manipulação e falsidade utilizando uma análise comparativa entre textos bíblicos e produções contemporâneas como memes, manchetes de jornais entre outros gêneros. O estudo tem como base as teorias de Lakoff e Johnson (1980) sobre a metáfora conceptual e investiga como essas metáforas moldam a percepção da realidade nas interações sociais e culturais revelando o impacto da serpente como arquétipo do mal. Por fim, a pesquisa evidencia que, a serpente, como símbolo de falsidade e manipulação ultrapassa os limites da narrativa bíblica e se insere de forma marcante na linguagem cotidiana — seja em memes, discursos públicos ou postagens nas redes sociais. A análise das metáforas envolvendo a figura da serpente demostrou como a linguagem metafórica não apenas molda, mas também reflete os valores e crenças da sociedade consolidando metáforas conceptuais como SERPENTE É TRAIÇÃO, SERPENTE É MANIPULAÇÃO e SERPENTE É FALSIDADE, que dão origem a diversas expressões metafóricas no uso social da linguagem.
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