A RETÓRICA DA PERDA COMO NARRATIVA DE NAÇÃO EM HELENA DE MACHADO DE ASSIS
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v2i4.6827Resumo
No presente artigo busca-se mostrar elementos do romance que fariam parte de uma concepção de nação literária proposta por Machado de Assis, assim como na escritura clássica, onde a mulher é envolvida como metáfora da nação por um não heroísmo cultural, assim como no mito da Helena grega, analisando-a com uma abordagem do feminino mítico como imagem de nação, identificando no romance uma narrativa de nação, discutindo a retórica da morte e da perda refletido em uma nação literária e observando o pseudo-incesto como metáfora da dramatização cultural da nação. O romance reflete a estrutura social da época, trazendo uma personagem submissa e marcada com esses caracteres românticos, retratando um pouco a vida da mulher na sociedade carioca e burguesa de então. É um reflexo social dessa época, traz uma personagem submissa e marcada com esses caracteres românticos. A obra é uma apoplexia fulminante ao projeto literário romântico como ideário de nação.
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