“SE FOSSE POSSÍVEL, EU GOSTARIA DE CONTAR UMA HISTÓRIA”: O TEOR TESTEMUNHAL NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA PÓS-DITATORIAL

Autores

  • Lua Gill da Cruz Doutoranda do Programa de Teoria e História Literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Mestre pelo mesmo programa e orientada pelo Prof. Márcio Seligmann-Silva; Graduada em Letras Português/Francês e suas respectivas literaturas pela Universidade Federal de Pelotas; e-mail para contato: luagillc@gmail.com.

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v12i28.7299

Resumo

Diante da série de catástrofes da “era dos extremos”, no século XX, as artes e a literatura, especificamente, junto de outras formas de representação do passado tiveram de repensar a sua própria relação com a linguagem. Na balança entre a necessidade e a impossibilidade do contar, a literatura encontrou no testemunho o seu principal representante. No contexto brasileiro, pós-ditadura civil-militar, a tentativa de “narrar o inenarrável”, ou seja, de apresentar outra forma de elaboração para que a experiência traumática possa, ainda que sob o signo da impossibilidade, ser contada e dividida, permanece até os dias atuais, com a literatura brasileira contemporânea. Esta proposta centra-se em uma leitura comparativa das obras K. – relato de uma busca (2011) e Os visitantes (2016) de Bernardo Kucinski, e Não falei (2004), de Beatriz Bracher, tendo em vista o seu teor testemunhal.

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Publicado

27/01/2019

Como Citar

“SE FOSSE POSSÍVEL, EU GOSTARIA DE CONTAR UMA HISTÓRIA”: O TEOR TESTEMUNHAL NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA PÓS-DITATORIAL. (2019). Revista De Letras Norte@mentos, 12(28). https://doi.org/10.30681/rln.v12i28.7299