A CRÍTICA DA MODERNIDADE EM KNULP, DE HERMANN HESSE
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v18i52.13215Palabras clave:
Modernidade, Hermann Hesse, Literatura suíçaResumen
A partir das concepções de modernidade apresentadas por teóricos como Walter Benjamin, Néstor Canclini e Anthony Giddens, e dos desdobramentos contemporâneos apontados por Byung-Chul Han em A sociedade do cansaço (2015), argumenta-se neste trabalho sobre como o escritor suíço Hermann Hesse articula uma crítica do projeto moderno em seu romance Knulp, publicado pela primeira vez em 1949. Enquanto a modernidade difundiu um discurso de individualismo atrelado a uma subjugação à sociedade de mercado, que teve como corolário a reificação dos seres humanos, Hesse apresenta em seu livro um protagonista que caminha contra a corrente do ethos moderno, como será apresentado neste texto.
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