A CRÍTICA DA MODERNIDADE EM KNULP, DE HERMANN HESSE

Autores

  • Gabriel Wirz Leite Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v18i52.13215

Palavras-chave:

Modernidade, Hermann Hesse, Literatura suíça

Resumo

A partir das concepções de modernidade apresentadas por teóricos como Walter Benjamin, Néstor Canclini e Anthony Giddens, e dos desdobramentos contemporâneos apontados por Byung-Chul Han em A sociedade do cansaço (2015), argumenta-se neste trabalho sobre como o escritor suíço Hermann Hesse articula uma crítica do projeto moderno em seu romance Knulp, publicado pela primeira vez em 1949. Enquanto a modernidade difundiu um discurso de individualismo atrelado a uma subjugação à sociedade de mercado, que teve como corolário a reificação dos seres humanos, Hesse apresenta em seu livro um protagonista que caminha contra a corrente do ethos moderno, como será apresentado neste texto.

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Biografia do Autor

  • Gabriel Wirz Leite, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutorando em Estudos Literários pela UFMG, mestre em Literatura e Cultura (2019) e licenciado em Letras Vernáculas e Inglês (2017), ambos pela UFBA. 

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Publicado

21/07/2025

Edição

Seção

Artigos Estudos Literários

Como Citar

Wirz Leite, G. (2025). A CRÍTICA DA MODERNIDADE EM KNULP, DE HERMANN HESSE. Revista De Letras Norte@mentos, 18(52), 584-595. https://doi.org/10.30681/rln.v18i52.13215