A atuação do professor universitário em Moçambique diante das mudanças sociais
DOI:
https://doi.org/10.30681/faed.v40i.12494Palavras-chave:
Formação Docente, Universidade, DiscenteResumo
A presente pesquisa tem como objectivo analisar como essa actuação do docente pode ser benéfica para a qualidade das formações e estudos dos discentes dentro das universidades. Quando se fala em actividade docente no ensino superior, assim como outros níveis de ensino, outras qualidades são requeridas, que não apenas o dom. O profissional docente do ensino superior era visto até meados da década de 80, como a pessoa graduada, que está inserida na atividade de sua graduação e se possível, que tivesse uma boa oratória para transmitir seu conhecimento. O procedimento metodológico foi análises bibliográfica e descritiva de artigos, teses e dissertações publicadas e suportada pelos autores como: Nóvoa, (1995); Masetto, (2002); Parente, et al (2014); Pimenta (1999); Zabalza (2014); Cunha, (2007); Teixeira, (1999) combinado com abordagens sobre a formação do docente de ensino superior e as mudanças sociais, que é vasta, analisamos estas mudanças e as interferências que podem interferir na actuação do professor universitário em Moçambique. Por meio da análise dos escritos destes autores apontaram que as mudanças para a actuação docente não são negativas. Porém, só serão de facto positivas, se o professor e a instituição de ensino superior estiverem dispostos a esta mudança. A docência só existe para que haja o compartilhamento de conhecimentos. A realização da actividade docente, o profissional deverá estar aberto a essas mudanças. As mudanças sociais afectam o mercado de trabalho, e isto reflecte directamente na universidade que forma este profissional. Neste sentido, o docente recebe uma carga ainda maior de preocupação, o que pode ser um sinal para que a actuação do docente seja modificada.
Downloads
Referências
Abreu, M. C.; Masetto, M. T. O Professor Universitário em Aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
Alarcão, I. Reflexão crítica sobre o pensamento de D. Schon e os programas de formação de professores. In: Alarcão et all. Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. I..Porto. Porto Editora, 1996.
Barbosa, J. R. Al. Didática do Ensino Superior. 2. ed. Curitiba: IESDE. Brasil S/A, 2011.
Cunha, A. de F.; Lima, M. da G.S.B. A docência universitária, formação continuada, saberes e práticas pedagógicas. UFPI, 2009.
Cunha, M. I. da. O lugar da formação do professor universitário: a condição profissional em questão. In: Cunha, M. I da (Org) Reflexões e práticas em pedagógica universitária. Campinas, SP: Papirus, 2007. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
Declaração Mundial sobre Educação Superior. Conferência Mundial sobre Educação Superior - UNESCO, Paris, 9 de outubro de 1998.
Esteve, J. M. El malestar docente. Barcelona, Laia, 1987.
Haddad, F. Entrevista Fernando Haddad, 2009. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/entrevista-fernando-haddad-428792.shtml>. Acesso: 20 de setembro de 2014.
Lei de Diretrizes e Bases, nº 9.394/96, de 20 de novembro de 1996.
Masetto, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário, São Paulo: Summus, 2003.
Masetto, M. T. (org). Docência Universitária. 4ª ed. Campinas: Papirus, 2002.
Novaes, D. V. Análise da Gestão do Instituto Federal de Educação. Desafios e Oportunidades da Expansão da Rede. Relatório de Pós-Doutorado realizado na UNICAMP. 2014. Disponível em: www.bibliotecadigital.unicamp.br
Nóvoa, A. et all. Profissão Professor. 3 ed. Porto: Porto Editora, 1995
Parente, C. da M. D. et all. A Formação de Professores e seus Desafios Frente às mudanças Sociais, Políticas e Tecnológicas. São Paulo: Editora Penso, 2014.
Perrenoud. P. Formar professores em contextos sociais em mudança. Prática reflexiva e participação crítica. Genebra. 1999. Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n12/n12a02.pdf>. Acesso em 21 de novembro de 2014.
Pimenta, S. G. e Anastasiou, L. G. C. Docência do ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção docência em formação – Vol I).
Pimenta, S. G. e Ghedin, E. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez, 2006.
Pimenta, S. G. Formação de professores: identidades e saberes da docência. In: ___. Saberes pedagógicos e atividade docente, 1999. P. 15-34.
Donald A. Schön In: Nóvoa, A. Os professores e sua formação. Dom Quixote, Lisboa, 1992.
Schon, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto alegre; Artmed Editora, 2000.
Shulman, L.S. Conocimiento y enseñanza: fundamentos de La nueva reforma 1. Revista de Currículum y Formación del Profesorado, v. 9, n. 2, 2005. Disponível em: . Acesso em 22 de novembro de 2014.
TeixeirA, A. Educação no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1999.
Zabalza, M. A. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 João Francisco de Carvalho Choe, Carla Maria dos Anjos Casimiro Chemane

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Licença CC-BY-NC
"Revista da Faculdade de Educação adota a licença Creative Commons BY-NC do tipo "Atribuição Não Comercial". Essa licença permite, exceto onde está identificado, que o usuário final remixe, adapte e crie a partir do seu trabalho para fins não comerciais, sob a condição de atribuir o devido crédito e da forma especificada pelo autor ou licenciante".