DA CNI AO SISTEMA “S” - O PENSAMENTO HEGEMÔNICO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v14i2%20(Especial).12921Palavras-chave:
EPT, Burguesia industrial brasileira, Hegemonia industrial, CNIResumo
O presente artigo trata-se uma pesquisa bibliográfica que investiga a obra da área de ensino, fundamentada na Tese de doutorado de José dos Santos Rodrigues, UNICAMP, 1997, com recorte para a Educação Profissional e Tecnológica. Tem como objetivo identificar e analisar o pensamento pedagógico da burguesia industrial brasileira, a partir das propostas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao longo de seus primeiros 60 anos de existência e como ela continuou a se estruturar e expandir seus domínios nos anos que sucederam.s procedimentos metodológicos adotados foram a pesquisa Bibliográfica. A análise permite entender a CNI como o “príncipe industrial”, a fração mais importante do partido ideológico da burguesia brasileira, usando conceitos como padrão de acumulação fordista e flexível para rastrear o pensamento pedagógico da CNI. Os princípios teóricos que respaldam a investigação versam sobre pensamento pedagógico da burguesia industrial brasileira, destacando a evolução das concepções pedagógicas da CNI ao longo do tempo e sua relação com o contexto político e econômico do país. Os resultados alcançados indicam que em termos gerais o estudo enfatiza a importância de compreender as continuidades e rupturas das propostas educacionais da CNI, superando a ausência de análise histórica do processo de construção dessas concepções. Para garantir a hegemonia educacional industrial e CNI, se baseia em uma tríade educacional: SENAI, SESI e IEL.
Downloads
Referências
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2015.
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
CALDEIRA, Jorge. Mauá: Empresário do Império. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
CNI, Confederação Nacional da Indústria. 200 anos de independência: a indústria e o futuro do Brasil / Confederação Nacional da Indústria. – Brasília: CNI, 2022.
CNI, Confederação Nacional da Indústria. História e concretização do pensamento industrial. Rio de Janeiro: CNI, 1988.
CARNEIRO, Maristela. História da Educação – 1. ed. Curitiba, PR: IESDE Brasil, 2017
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 10 ed. São Paulo: editora da Universidade de São Paulo, 2002.
MEC, Fundação Joaquim Nabuco. Manifesto dos Pioneiros da educação Nova (1932), e dos educadores (1959). Brasília, DF. Editora Massangana, 2010.
GASPARI, Elio. A Ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das letras, 2004.
GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, a política e o Estado moderno. 8ª. ed. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo, SP: Atlas 2003.
MARX, Karl. O Capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
MÉSZAROS, István. A Educação para além do Capital. Rio de Janeiro: Boitempo, 2005.
PACHECO, E. (org.). Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. Fundação Santilanna, São Paulo: Editora Moderna, 2011.
RODRIGUES, José dos Santos. O Moderno Príncipe Industrial: O pensamento pedagógico da confederação Nacional da Industria. São Paulo – Campinas: Autores Associados, 1988.
SAVIANI, Dermeval. LDB trajetória, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
Downloads
Publicado
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Educação, Cultura e Sociedade

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A Revista Educação, Cultura e Sociedade – RECS utiliza o Padrão de Licença Creative Commons na modalidade Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Deste modo, você é livre para:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato;
Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material.
Nos seguintes termos:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de qualquer forma que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso.
Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
ShareAlike — Se você remixar, transformar ou construir sobre o material, você deve distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original.