A implantação dos centros de educação de jovens e adultos de Mato Grosso (2008/2011): adaptabilidade e conformação social

Autores

  • Ângela Rita Christofolo de Mello

DOI:

https://doi.org/10.30681/ecs.v3i2.1244

Resumo

O objetivo desta investigação foi analisar a política de implantação dos Centros de Educação de Jovens e Adultos(CEJAs) no Estado do Mato Grosso, Brasil, no período de 2008 a 2011. A hipótese central informou que o desenhooriginal da política, o qual articulava formas de ofertas flexíveis a uma proposta pedagógica que pretendia integrar aeducação formal, não formal e informal, foram relegadas por fatores políticos e ideológicos, externos e internos, edeslocaram o seu foco. Também, que estes fatores distanciaram o que havia sido idealizado das ações efetivadas. Apesquisa, de abordagem qualitativa, se valeu de observação in loco, levantamento documental e estatístico eentrevistas em profundidade realizadas com as equipes responsáveis pela implantação e implementação da política.As análises mostram que, a despeito de ter em seu bojo uma concepção de educação de caráter emancipatório, apolítica pública levada a cabo para a população jovem e adulta em Mato Grosso, ancorada na aspiração de atender àdemanda potencial do Estado, privilegiou a oferta de uma educação em que a valorização das aprendizagens formal,não formal e informal foi assumida de forma acrítica, como também, o propósito social das aprendizagenspretensamente desenvolvidas. Ao responsabilizar unicamente os seus implementadores pelo sucesso da política,logrou a superação do quadro de exclusão desta demanda educativa. Tais constatações são ilustradas,especialmente, pelo alto índice de abandono dos estudantes e pelos depoimentos coletados.

Palavras-chave: política educacional; educação de jovens e adultos; exclusão social.

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Publicado

23/01/2014

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A implantação dos centros de educação de jovens e adultos de Mato Grosso (2008/2011): adaptabilidade e conformação social. (2014). Revista Educação, Cultura E Sociedade, 3(2). https://doi.org/10.30681/ecs.v3i2.1244