Novas tecnologias de informação e comunicação: Os discursos sobre o sujeito-aluno no mercado de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v6i2.2041Resumo
Este artigo ancora-se na Análise de Discurso de Linha Francesa, e pretende refletir sobre as discursividades do sujeito-aluno na era digital e o imaginário de formação deste sujeito para o mercado de trabalho. Foram selecionados dois programas de governo que objetivam levar à Escola Pública a inclusão digital – Programa Nacional de Tecnologia Educacional (1997) e Educação Digital: política para computadores e tablets (2012). Veremos que na discursividade do Estado, essas políticas públicas de inclusão digital estão funcionando pela ideologia capitalista e neoliberal de Estado, atravessando assim, as instituições escolares, as atividades de linguagens entre os professores e, principalmente, os alunos. Parece haver um consenso no discurso do governo de que o domínio das novas ferramentas digitais se configura como uma estratégia para o ingresso e, por conseguinte, para manutenção dos sujeitos-alunos no mercado de trabalho. A Escola nessa posição-sujeito passou a funcionar num viés de preparação para o mercado de trabalho a partir da lógica neoliberal, pautada na ascensão social, capitalista.
Palavras-chave: sujeito-aluno; Análise de Discurso; mercado de trabalho.
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