Crise do capitalismo, emprego e escola: naturalização do desemprego
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v6i2.2280Resumo
O presente trabalho visa analisar a relação entre o capitalismo e sua crise estrutural com a mais recente crise deste sistema social e a nova configuração do emprego e da escola, objetivando estabelecer uma discussão crítica sobre o tema, além de sua contextualização sócio histórica. Como procedimentos metodológicos, utilizamos a pesquisa bibliográfica, com fichamento e leitura analítica de textos que abordam o objeto em leitura. Nessa investigação, constatamos que após um grande período de expansão, o capital passa por um novo momento de crise, onde suas formas de produção são transformadas, aumentando exponencialmente a exploração do trabalhador e a confirmação do trabalho como uma exceção, não como uma realidade à ser alcançado com facilidade. Neste momento, a naturalização do desemprego é realizada pelos aparelhos ideológicos de Estado, à serviço da ideologia burguesa. Nesse processo o desemprego é dado como culpa do trabalhador, que não se preparou, se qualificou para estar concorrendo às vagas no mercado de trabalho. O discurso da empregabilidade e qualificação foi assimilado pelas escolas e outras instituições de ensino nos últimos anos, o que requer uma reflexão sobre a função e exercício da escola em tempos de crise capitalista, como afirmadora dessa condição de exploração ou como expoente de uma crítica à essa exploração crescente às classes trabalhadoras. Eis o eixo da discussão deste artigo.
Palavras-chave: capitalismo; crise; desemprego; educação.
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