Gênero, sexualidades e a vez dos rapazes na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v7i1.2586Resumo
O artigo discute a presença do rapaz educador na infância e a construção de gênero e sexualidade da criança, num sistema de ensino/aprendizagem sexuados, não prescritos ou pensados, mas presentes numa escola infantil carioca. Rompendo com a primazia feminina, os rapazes ensinam e as crianças apreendem o mundo pela linguagem e pelas formas político-culturais que os circundam na escola. Sexualidade e gênero são construções socioculturais relacionadas ao poder e à regulação, com significados e sentidos produzidos e transformados nas relações cotidianas e, fundamentais ao processo de subjetivação no trabalho com os pequenos. As interações entre os educadores e as crianças foram tecidas numa análise relacional entre infância, gênero e sexualidade. A pesquisa entrelaçou dados: (a) do registro de observações e narrativas das crianças e educadores; (b) de um diário de campo; (c) entrevistas semiestruturadas com educadores; (d) de trocas na formação continuada docente; (e) bibliografia das teses sobre educação infantil, gênero e sexualidades. As inferências indicaram que: (a) a presença masculina e o trabalho na escola é diferente e fundamental na formação infantil, (b) são recorrentes os preconceitos relativos à masculinidade dos homens que trabalham com os pequenos, (c) o estranhamento aos rapazes é uma dificuldade social, (d) a presença masculina precisa romper barreiras sociais. Os resultados apontaram a presença masculina na escola como: (1) produtora de relações enriquecedoras para crianças e equipe escolar, (2) um trabalho enriquecido por práticas e experiências diferentes que constroem outra história para o magistério gerando novos olhares para a pedagogia da educação dos pequenos.
Palavras-chave: rapaz/educador; gênero e sexualidades; educação infantil.
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