Educação inclusiva: alguns apontamentos do referencial da Análise do Comportamento
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v7i2.2760Resumo
Ao falar sobre educação, um dos temas sobre o qual pesquisadores e outros profissionais envolvidos têm se debruçado é a inclusão no contexto escolar. No referencial que se pauta este estudo, a Análise do Comportamento, encontra-se contribuições para se pensar práticas ao processo inclusivo. Na educação, a aprendizagem é um fim a ser alcançado. Para a teoria skinneriana, o ensino refere-se ao arranjo de contingências (tarefa do professor), o qual possibilita ao alunado aprender. Levando em conta a proposta política brasileira atual de um ensino, é direito de todos os alunos estarem nas escolas, considerando o ensino regular. São requeridas, para um ensino inclusivo, mudanças e adaptações dentro da escola, o que implica em uma série de práticas, que, em Análise do Comportamento, podem ser entendidas a partir do conceito de práticas culturais. Considera-se que as práticas culturais são essenciais para a sobrevivência de uma dada cultura. Tal conceituação subsidia a compreensão de um processo de mudança cultural, como a construção de um novo modelo de atendimento nas escolas. O objetivo deste estudo é apresentar uma breve discussão teórica sobre a contribuição da Análise do Comportamento para o processo inclusivo no contexto escolar. Origina-se de uma pesquisa bibliográfica realizada no curso de Mestrado em Psicologia. É classificado também como teórico descritiva, a partir do referencial teórico utilizado, tendo pesquisado em obras e textos da teoria analítico comportamental que pudessem subsidiar a discussão sobre o tema, atualizando e/ou ampliando o conhecimento sobre o assunto.
Palavras-chave: análise do comportamento e educação; práticas culturais; planejamento cultural; inclusão escolar.
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