Cotas raciais na universidade brasileira e a ideologia da meritocracia

Autores

  • Maurício Silva Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.30681/ecs.v8i1.3046

Resumo

As ações afirmativas tornaram-se, no atual contexto brasileiro, mais do que uma mera concessão governamental, no âmbito de políticas públicas universalistas, mas um imperativo inequivocamente direcionado para sanar distorções historicamente construídas em relação à população brasileira afrodescendente, por meio de medidas compensatórias. Uma destas medidas são as chamadas cotas raciais, discutidas neste artigo a partir de seu relacionamento com o ensino universitário público e da ideologia da meritocracia. O presente artigo, portanto, discute a questão das cotas raciais na universidade brasileira, a partir do conceito de meritocracia, levando em consideração duas questões: a importância de uma intervenção docente que se volte para a educação para as relações étnico-raciais e a conscientização/reconhecimento das diferenças entre as discriminações de classe e de natureza étnico-racial.

Palavras-chave: ações afirmativas; cotas raciais; universidade brasileira; meritocracia.

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Biografia do Autor

Maurício Silva, Universidade de São Paulo - USP

Doutor pela Universidade de São Paulo. Professor da Universidade Nove de Julho, São Paulo, Brasil.

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Publicado

10/01/2018

Como Citar

Silva, M. (2018). Cotas raciais na universidade brasileira e a ideologia da meritocracia. Revista Educação, Cultura E Sociedade, 8(1). https://doi.org/10.30681/ecs.v8i1.3046

Edição

Seção

Artigos