Legislador e intérprete: o papel do professor na construção dos movimentos interculturais na educação
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v8i1.3051Resumo
Discussões referentes às relações interculturais vêm ganhando força no espaço escolar nas últimas décadas. Epistemologia intercultural, metodologias e currículo são algumas das vertentes que se potencializam com estas discussões. Desta forma, o objetivo geral deste artigo é identificar o papel do professor na construção dos movimentos interculturais na educação. Para isso, utilizamos a metodologia de pesquisa bibliográfica, a saber: Bauman, Deleuze e Guattari, Santos, Adorno e Horkheimer, Bauman e Bordoni, Fleuri Candau, Luna. Na análise, resgatamos as histórias de como a diversidade cultural passou a ser observada através de um processo vinculado ao iluminismo e ao processo de racionalização universal, articulado ao processo civilizatório. Neste período, identificamos o papel do professor legislador que encarna e materializa o processo civilizatório. Com o apogeu da pós-modernidade, identificamos que novas demandas suguem, e uma nova rede de poderes se instala; é neste momento que o professor passa a ser considerado intérprete. Alinhado a essa transformação histórica de legislador a intérprete, identificamos como articulado o papel do professor intérprete com os estudos interculturais que circulam na educação.
Palavras-chave: interculturalismo; internacionalização do currículo; professor legislador; professor intérprete.Downloads
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