O ENSINO DE SOCIOLOGIA NO BRASIL: aspectos da sua institucionalização
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v15i1.12578Palavras-chave:
História da Sociologia no Basil, Disciplina de Sociologia, Práticas Curriculares, Formação de Educadores, Educação BásicaResumo
O presente artigo apresenta aspectos da institucionalização do ensino de Sociologia na Educação básica brasileira. Analisa os primeiros estudos de Sociologia e de sua continuidade, identifica os primeiros centros de estudos sociológicos, apresenta as trajetórias de estudiosos que contribuíram para a inserção da Sociologia enquanto disciplina nos espaços formativos de professores nas primeiras Universidades e na Educação escolar e sinaliza a manutenção da Sociologia nas práticas curriculares. A pesquisa é de abordagem qualitativa, levantamento bibliográfico e de revisão teórica. Além disso, investiga a trajetória de dois estudiosos e suas contribuições para a fundação de uma Sociologia do Brasil, Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes e analisa as políticas educacionais do Ensino de Sociologia. Os resultados revelam que a institucionalização da Sociologia no Brasil seguiu a concepção de desenvolvimento nacional pensando na formação de aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos; já as visões sociológicas adotadas e implantadas visavam à inserção do trato científico da formação da sociedade brasileira. Os elementos identificados também resultaram numa Sociologia do Brasil um campo teórico científico e prático preocupado com o desenvolvimento científico nacional, já as práticas curriculares escolares se caracterizaram por intermitências conforme interesses de governos e não de política de Estado. Em suma, as conquistas alcançadas contribuíram para o processo de institucionalização da disciplina Sociologia e para a prática do ensino sociológico na formação docente, na Universidade, e especialmente, para a Educação Básica.
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