JUVENTUDE E CULTURA POLÍTICA: A ESCOLA PÚBLICA E A CONSTRUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ESTUDANTES DE FRANCISCO BELTRÃO/PR
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v10i2.3911Resumo
As ocupações escolares, no Brasil, em 2015 e 2016, reforçaram o interesse sobre a relação da juventude com a política entre pesquisadores brasileiros. Em Francisco Beltrão, município do sudoeste paranaense, estudantes também vivenciaram as experiências das ocupações em 2016, fato que motivou a realização de pesquisa desenvolvida no âmbito do Mestrado em Educação, a qual tratou da relação entre juventude, cultura política e a escola, neste município. Neste artigo, apresentamos as percepções dos estudantes beltronenses em relação à política e à instituição escolar, de modo a identificar a construção do capital social entre eles; buscamos ainda analisar se as ocupações ocorridas especialmente no Paraná em 2016 contribuíram, como experiência, na construção do capital social dos jovens. Partimos da concepção de Putnam (2006) sobre o capital social, além do entendimento da relação da escola com a socialização política dos jovens, conforme apontado por Dubet e Martuccelli (1998), Berger e Luckmann (2014), Baquero (2013) e Tomizaki (2016). A coleta de dados realizou-se em 2019, a partir de um survey de amostra probabilística, aplicado para 174 estudantes, do 3º ano do ensino médio, da Rede Estadual de Educação do município. Dos resultados, constatamos que os estudantes preferem o regime democrático, entendem a importância da participação e compreendem a escola como espaço para discutir política, sendo que as ocupações reforçaram esta percepção entre os jovens. Porém, a desconfiança ainda impera, o que atrapalha a consolidação de um capital social participativo.
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