JÚLIA CORTINES E O PARNASIANISMO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v17i47.11030

Palavras-chave:

Júlia Cortines, Parnasianismo, Estudo quantiqualitativo

Resumo

Este artigo tem por objetivo evidenciar as marcas de estilo do Parnasianismo na obra de Júlia Cortines, especificamente em suas Vibrações (1905), como a predileção pelo soneto, o uso recorrente do verso alexandrino clássico e dos processos de acomodações silábicas sinalefa e sinérese. Para isso, utilizamos uma ferramenta digital, o Aoidos (https://aoidos.ufsc.br/), que realiza escansão automática de poemas escritos em português e espanhol, e que fornece a quantificação dos metros, dos esquemas rítmicos e dos processos de acomodações silábicas.

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Biografia do Autor

  • Ana Paula Nunes de Sousa, Universidade Federal de Santa Catarina

    Bolsista de doutorado do CNPq - Brasil. Doutoranda em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGLit-UFSC). Mestre em Literatura (PPGLit-UFSC). Graduada em Letras Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA/Campus Caxias). Pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NUPILL/CNPq); e do Núcleo de Pesquisa em Literatura, Arte e Mídias (LAMID/CNPq)

  • Andressa Silva Sousa, Universidade Federal do Piauí

    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, da Universidade Federal do Piauí (PPGEL-UFPI). Mestra em Letras - Teoria Literária - pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2019). Possui graduação em Letras Licenciatura Habilitação em Português e Literaturas de Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Caxias (2017). Integrante do grupo de pesquisa CNPq: Literatura, Arte e Mídias – LAMID. Bolsista FAPEPI.

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Publicado

02/05/2024

Edição

Seção

Artigos Estudos Literários

Como Citar

JÚLIA CORTINES E O PARNASIANISMO. (2024). Revista De Letras Norte@mentos, 17(47). https://doi.org/10.30681/rln.v17i47.11030

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