CARTAS VERDE-AMARELAS: NACIONALISMO E UNIVERSALISMO NO DISCURSO EPISTOLAR DE MÁRIO DE ANDRADE E CARLOS DRUMMOND
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v11i24.7192Resumo
RESUMO
Durante o seu produtivo diálogo epistolar com o poeta Carlos Drummond, observamos que Mário de Andrade defendeu um tipo de interpretação da Literatura Brasileira diferente do que se preconizava no início do século XX. Em outras palavras, enquanto Drummond vivia num dilema entre produzir uma literatura “dita nacional” que privilegiasse apenas os aspectos locais ou seguir um modelo de Literatura Brasileira inspirado em outras literaturas estrangeiras “ditas universais”, Mário defendia o que ele denominou de “nacionalismo universalista” que não se limitava apenas em imitar de forma acrítica outras literaturas estrangeiras mas adequá-las à nossa realidade cultural. Para Mário, o “abrasileirar” a nossa literatura significava também enriquecê-la com o contributo estrangeiro procurando transformá-lo de forma consciente e criativa.
Palavras-Chave: Cartas; Nacionalismo; Universalismo; Interpretação.
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