NA RIBEIRA DE DEUS: RESISTÊNCIA E NEGOCIAÇÕES CULTURAIS OU A INVENÇÃO DA SOCIEDADE CRIOULA

Autores

  • Bruna Carolina de Almeida Pinto Faculdade de Ciências e Letras de Assis - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.30681/rln.v11i24.7247

Resumo

Neste artigo, focalizamos as estratégias de construção do romance social cabo-verdiano Na Ribeira de Deus (1992), de Henrique Teixeira de Sousa de modo a identificar entre as suas principais diretrizes de composição a confrontação de diferentes parâmetros culturais em convivência, cuja fricção, enquanto efeito estético, evidencia a demarcação de formas de resistência de uma cultura popular ligada às tradições africanas (ou neoafricanas) em face da imposição simbólica exercida amplamente pelo processo de colonização português. Opera-se aí o cotejo entre uma cultura oficial imposta e outra postulada como tribal e marginal que encontra sua força e dinâmica na coletividade.

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Biografia do Autor

  • Bruna Carolina de Almeida Pinto, Faculdade de Ciências e Letras de Assis - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

    Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação da UNESP/Assis - Literatura e vida social.

    Atua na área de literaturas africanas de língua portuguesa desde 2009. Desenvolveu iniciação científica, mestrado e atualmente desenvolve o doutorado com financiamentos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP. Faz parte do grupo responsável pela criação e organização do evento de literaturas africanas de língua portuguesa (SILALP) que acontece periodicamente na Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Assis.

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Publicado

22/01/2018

Como Citar

NA RIBEIRA DE DEUS: RESISTÊNCIA E NEGOCIAÇÕES CULTURAIS OU A INVENÇÃO DA SOCIEDADE CRIOULA. (2018). Revista De Letras Norte@mentos, 11(24). https://doi.org/10.30681/rln.v11i24.7247