POLÍTICAS DE (TRANS)FORMAÇÃO DOCENTE E SEUS IMPACTOS EM MATO GROSSO/BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.30681/rln.v12i30.7495Resumen
Dentre os diversos assuntos sobre a educação brasileira e que se espraiam na atualidade, a formação docente constitui tema recorrente nas agendas públicas e coloca em cena os atores sociais professores(as), consequentemente os(as) alunos(as). Se observarmos os programas emergidos na atualidade, verifica-se a preocupação em instrumentalizar, qualificar, sobretudo aprofundar os conhecimentos dos professores da educação básica - Ensino Fundamental - conforme Portaria 260 do Centro de Aperfeiçoamento Pessoal do Ensino Superior (CAPES/2011). O discurso marcado e evidenciado nas avaliações aplicadas, por exemplo as Olimpíadas Nacionais de Língua Portuguesa, a Prova Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio, constituem-se como instrumentos estabelecidos para medir a qualificação dos estudantes, concomitantemente a atuação do professor, em contexto de sala de aula. Assim, este trabalho discute as ações governamentais formativas, especificamente em contexto mato-grossense, a partir dos questionamentos: a) De que forma as políticas formativas ressoam na compreensão e prática dos formadores? b) A proposta de (trans)formação, inicial e contínua, provoca (re) posicionamento nas práticas pedagógicas? Para responder os questionamentos, utilizamo-nos do instrumento de pesquisa entrevista semiestruturada, realizada com 02 (dois) formadores da região norte de Mato Grosso (MT), envolvidos na (trans)formação inicial e contínua, com o intuito de compreender a reflexão destes participantes sobre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/Língua Portuguesa) e o Programa de Formação em Letras (PROFLETRAS/Sinop-MT). Atentos ao engajamento do Estado e aos desafios da docência no século XXI, evidenciamos, pelo discurso do formador, apontamentos sobre o processo formativo, intrínseco na construção da identidade tanto do aluno como do professor. Para isso, pautamo-nos na literatura de caráter etnográfico e crítico da linguagem, como Roque-Faria ( 2014), Silva (2014, 2013); Santos (2014, 2016), para citar alguns, e apontamos a necessidade de dialogar sobre as políticas formativas e entender seus reflexos nas práticas sociais de sala de aula (SILVA e ROQUE-FARIA, 2017).
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