Do currículo heteronormativo ao “transviado”: gênero e sexualidade nas concepções e práticas escolares sobralenses

Autores

  • Fabrício Sousa Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.30681/ecs.v7i1.2585

Resumo

A diversidade sexual e de gênero é constantemente desprezada pelas pedagogias da sexualidade heteronormativas. Desqualificadas como pecado, desvio ou anormalidade, as diferenças são governadas pela norma heterossexual. Diante do atual debate sobre a inclusão/exclusão das discussões de gênero e sexualidade na educação brasileira e a emergência de movimentos conservadores e fundamentalistas como Escola Sem Partido, é de suma importância refletir não apenas sobre as concepções de gênero e sexualidade que referenciam as políticas e práticas curriculares das escolas públicas do país, mas também questionar as práticas discursivas relacionadas a essas temáticas a fim de se pensar numa educação contra-heteronormativa. Este artigo é constituído por essas reflexões a partir de entrevistas e questionários abertos realizados em quatro escolas públicas estaduais da cidade de Sobral/CE. Das constatações da pesquisa, é possível identificar a necessidade de queerizar o pensamento e a prática tanto de formadores de docentes quanto do/as professore/as em exercício, para além da ideologia heteronormativa que se materializa na “pedagogia do armário” e do “insulto”.

Palavras-chave: currículo; gênero; sexualidade; heteronormatividade; “transviado”.

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Publicado

29/12/2016

Como Citar

Sampaio, F. S. (2016). Do currículo heteronormativo ao “transviado”: gênero e sexualidade nas concepções e práticas escolares sobralenses. Revista Educação, Cultura E Sociedade, 7(1). https://doi.org/10.30681/ecs.v7i1.2585

Edição

Seção

Dossiê