Uma escola para os sujeitos do campo: a questão das especificidades do ensino
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v5i1.1775Abstract
Neste texto nos propomos, basicamente, trazer algumas reflexões voltadas à Educação do Campo, tendo como pano de fundo, o entendimento de que esta se constitui a partir de uma determinada totalidade de relações que lhe são constitutivas. Ou seja, pensarmos a escola do campo, implica em pensarmos o campo, pois, como o concebemos, concebemos a educação. Hoje, o campo e a cidade são realidades que se opõem ou que se complementam? Com o avanço do capitalismo no campo, este teria (ou não) submetido todas as relações de produção às relações capitalistas, inclusiva as não capitalistas? Na sociedade capitalista, todas as relações estabelecidas estariam em consonância com as leis regidas pelo capital, não havendo, portanto, especificidade no campo e, consequentemente, a não necessidade de um currículo voltado a atender esta singularidade da escola que aí se insere? Como as políticas públicas/projetos/programas vêm lidando com estas questões? A importância destas respostas está no fato de que é destas que vão demandar determinadas políticas para o campo, dentre outras, as educacionais. Por isso da necessidade de, ao se olhar para a escola no/do campo, importa olhar primeiro para o campo. O desafio maior, ao propormos uma educação do campo, ao que nos parece, está no esforço demandado em pensarmos a escola a partir da realidade que a cerca, ou seja, pensarmos primeiro o campo.
Palavras-chave: educação; educação do campo; especificidade.
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