REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO CAPITAL E REPERCUSSÕES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA EM TEMPOS NEOLIBERAIS
DOI:
https://doi.org/10.30681/ecs.v15i1.12660Palabras clave:
Acumulação flexível, , Política educacional, Reestruturação produtivaResumen
O estudo em tela lança um olhar sobre mudanças ocorridas no currículo a partir do contexto da reestruturação produtiva. Seu objetivo é apontar elementos sobre como os discursos e práticas da educação brasileira se moldaram a lógica mercantil do capitalismo contemporâneo e utilizou instrumentos de aprendizagem que legitimaram esta prática. Com base em autores como Harvey (2008), Antunes (2004), Rodrigues (2009), Ferreti (1997) e Hirata (1994) trazemos as políticas educacionais envoltas nas transformações do mundo do trabalho e o processo de modificação da dinâmica dos cursos seja na educação básica, seja na educação superior. Nosso recorte é um ensaio fruto das reflexões oriundas do projeto de pesquisa “Juventude, políticas públicas e ensino de sociologia: conexões e diálogos” e consiste em esforço teórico coletivo embasado no método do materialismo histórico-dialético. Como resultado trazemos um panorama da associação entre mudanças no Estado brasileiro e repercussões na política educacional
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